Conversa anónima-02, Geraz do Lima, Viana do Castelo
Identificação
Conteúdo
Conversa informal em grupo com dois moradores e uma moradora de Geraz do Lima com as investigadoras Ivonne Herrera Pineda e Catarina Ruivo. Seguem-se algumas informações partilhadas durante a conversa.
De acordo com estes testemunhos, o edifício pode ser datado dos anos 40. Um morador de 80 anos recorda-se do edifício quando era criança e tinha 9 anos: “e já existia isto há mais tempo”.
Vários moradores referem que a Casa do Povo funcionava como a posterior segurança social. Mencionam as cotas que eram pagas para uma futura reforma. Estas cotas eram contribuições financeiras para a manutenção do espaço e dos serviços oferecidos pela Casa do Povo. Relativamente as atividades desenvolvidas na Casa do Povo comentam que as atividades de tipo social eram limitadas e centradas principalmente no pagamento de serviços (não especificados).
Mencionam que não havia serviços médicos disponíveis inicialmente, mas nos anos 60 ou 70, a Casa do Povo já fornecia serviços médicos básicos. Um morador recorda que ele e um familiar se tornou sócio da Casa do Povo no ano 1976. É mencionada a importância de certas pessoas da comunidade, incluindo os médicos e outros profissionais que prestaram serviços essenciais, como o doutor Machado que tinha um gabinete onde, em certos dias, atendia doentes. Não há acordo quanto à data em que começou a haver médico. Um morador diz que quando era Casa do Povo não havia médico. Alguns dizem que havia uma enfermaria, outro diz que a enfermeira chegou mais tarde.
A recolha e incorporação do testemunho oral foi elaborada por Ivonne Herrera Pineda, com base numa conversa mantida em novembro de 2024.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2025) Conversa anónima-02, Geraz do Lima, Viana do Castelo. Acedido em 18/01/2025, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/notas-de-observacao-ou-conversacao/55921/conversa-anonima-02-geraz-do-lima-viana-do-castelo