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Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã / Hospital Regional

Atado de correspondência recebida e enviada pela Santa Casa da Misericórdia da Covilhã a propósito dos terrenos nos quais foi construído o Hospital Regional da Covilhã.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Arquivo / Biblioteca
Designação do Processo
Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã / Hospital Regional
Anos Início-Fim
1947-1970
Referência Inicial
DMO 1 item 361
Outras Referências
G-44

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1947.01.22
Entidade Requerente / Beneficiária
Entidade Utilizadora
Intervenção / Apreciação
Lucinda Guimarães Tavares e Cruz Antiga proprietária dos terrenosPessoa
Jaime Rodrigues Nina Eng. Chefe 1ª Secção CCHPessoa
Rafael dos Santos Costa Eng. Chefe da Repartição Técnica da CMCPessoa
José Ranito Balthazar Presidente da CMCPessoa
Manuel Duarte Moreira de Sá e Melo Engenheiro Diretor da DGSUPessoa
José da Cruz Gomes Engenheiro Chefe da Repartição Técnica da CMC Pessoa
Decisão Política
Eduardo de Arantes e Oliveira Ministro das Obras PúblicasPessoa
Síntese de Leitura

1947.01.22 - Lucinda Guimarães Tavares e Cruz escreveu ao Engenheiro Chefe da 1ª Secção da Comissão das Construções Hospitalares para fazer uma "terceira e última proposta" de preço para os terrenos de sua propriedade que seriam expropriados para a construção do Hospital da SCMC.

1948.01.14 - Jaime Rodrigues Nina, Engenheiro Chefe da 1ª Secção da CCH, escreveu ao Engenheiro Chefe da Repartição Técnica da Câmara Municipal da Covilhã para perguntar os preços pelos quais os terrenos  "com características idênticas" vinham sendo adquiridos pela CMC.

1948.01.27 - O Engenheiro Chefe da Repartição Técnica da CMC Rafael dos Santos Costa respondeu ao colega da CCH, ponderando que os terrenos adquiridos pela CMC "não são perfeitamente idênticos aos terrenos que vão ser adquiridos para a construção do Hospital da Covilhã", razão pela qual acaba por não indicar os valores, como solicitado. No entanto, percebe-se que a a CMC estava a tratar com os mesmos proprietários de quem a SCMC pretendia expropriar os terrenos: Lucinda Guimarães Tavares e Cruz e Adelaide Pessoa de Amorim Morão.

1948.08.20 - O Engenheiro Nina, Chefe da 1ª Secção da CCH, escreveu ao colega da Repartição Técnica da CMC para comunicar a "passagem pela cidade" do Diretor Delegado da CCH no dia 27 daquele mês, ocasião oportuna para "aplanar dificuldades afim de se poder concluir as negociações" relacionadas à aquisição dos terrenos para a construção do Hospital.

1948.01.27 - Em ofício que trata da localização de alguns equipamentos a construir na cidade, Engenheiro Chefe da Repartição Técnica da CMC Rafael dos Santos Costa informou ao Presidente da CMC que "A Santa Casa da Misericórdia, realizou na atual instalação, ultimamente, grandes obras de ampliação, comparticipadas pelo Estado. Dentre elas podemos citar as seguintes: Um pavilhão com três pavimentos destinando-se o rés-do-chão a Banco, o primeiro pavimento a Maternidade e o segundo, a um grupo de quartos particulares, com bloco operatório anexo; um pavilhão com dois pavimentos, destinado a Lavandaria, Cozinha, Copa e Refeitório de Irmãs e Criadas; e uma ampliação do Pavilhão Sanatório Anexo ao Hospital."

1958.09.27 - O Presidente da CMC José Ranito Balthazar escreveu ao Chefe da Repartição Técnica da CMC encaminhando a informação da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização que contém a transcrição do despacho do Ministro das Obras Públicas Arantes e Oliveira aprovando a localização proposta para o Hospital e para o Liceu da Covilhã. Na informação elaborada pelo diretor da DGSU, Manuel de Sá e Melo, lê-se que: "A Câmara Municipal da Covilhã necessita urgentemente de ver aprovadas as localizações de dois edifícios a construir na cidade: o do novo Liceu e o do Hospital Regional. Quem conhecer a nova e única zona disponível de expansão, verificará que apenas existem dois locais que possibilitam a construção daqueles dois edifícios, para os quais, as repartições competentes reclamam, respectivamente de 20 a 30.000 metros quadrados. (...) para a construção do novo edifício destinado a Hospital Regional, o local da Quinta do Pinheiro, que no ante-plano, está integrada na chamada Unidade Residencial do Pinheiro."

1962.11.06 - O Engenheiro Chefe da Repartição Técnica da CMC  José da Cruz Gomes escreveu ao Presidente da CMC para encaminhar "um pormenor do painel destinado à entrada do Hospital da Santa Casa da Misericórdia desta cidade a executar em mosaico cerâmico".

1966.11.30 - O arquiteto dos Serviços de Obras e Urbanização escreveu ao Presidente da CMC para encaminhar um recibo referente aos trabalhos de "Calcetamento dos Arruamentos do Hospital", acompanhado de um croqui que ilustra a área abrangida pelo serviço.

1970.09.02 - O Administrador da SCMC Júlio Pereira Reis escreveu ao Presidente da CMC para solicitar que a Repartição Técnica facultasse à SCMC as plantas sob sua guarda relativas ao Pavilhão Dr. António Vaz de Macedo, "que se encontra devoluto", "afim de ser devidamente apreciada a possibilidade de dar utilização ao Pavilhão".

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã / Hospital Regional. Acedido em 19/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/16613/hospital-da-santa-casa-da-misericordia-da-covilha-hospital-regional

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).