Hospital de Montalegre
Processo incompleto, com correspondência entre a Comissão de Construções Hospitalares (CCH), a Direcção-Geral dos Hospitais (DGH), a Câmara Municipal de Montalegre (CMM) e a Santa Casa da Misericórdia de Montalegre (SCMM).
Um volume com 25 páginas em capa cor-de-rosa, sem identificação.
Identificação
Análise
1962.02.15 - Comunicação da Direcção-Geral dos Hospitais (DGH) à Câmara Municipal de Montalegre (CMM) informando que, “dadas as restrições orçamentais do ano corrente, não vê a Comissão de Construções Hospitalares possibilidade de propor imediatamente qualquer comparticipação”, sugerindo-se que as entidades locais tomem “sobre si o encargo da construção”.
1962.05.31 - Ofício do diretor da zona hospitalar do Norte (ZHN), Renato T. L. Cantista, onde questiona a CMM da sua disposição relativamente a contribuir com 50% do custo da obra de construção de um hospital em Montalegre. Refere-se ainda que, “dadas as grandes distâncias a que se encontram os diferentes povoados desse concelho e o hospital regional”, se justifica um hospital com relativa autonomia, prevendo-se serviços de medicina geral, cirurgia geral, maternidade, pediatria, consultas de estomatologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Prevê-se uma dimensão de 84 camas, para um população prevista de 42.300 habitantes em 1987, resultando num orçamento de 5.040.000$.
1962.11.21 - A DGH envia à CMM o programa-base do hospital a construir em Montalegre.
1963.05.11 - Comunicação do presidente da CMM ao inspetor superior da Zona Norte da DGH, Renato Teixeira Lopes Cantista, onde se menciona que o arquiteto Garrido, da Brigada Técnica do Ministério da Saúde, foi encarregado de elaborar o projeto do hospital.
1963.06.21 - Pedido de assistência técnica para elaboração de projeto pelo presidente da CMM (João António Teixeira Canedo) e pela Santa Casa da Misericórdia de Montalegre (SCMM) à Comissão de Construções Hospitalares (CCH), considerando necessária e urgente a construção de um hospital subregional em Montalegre.
1964.04.08 - Informação da 1ª zona de urbanização (1ª ZUA), pelo arquiteto chefe M. Marques de Aguiar, onde se refere que foram sugeridas 4 localizações para o hospital, uma das quais o terreno onde a CMM pretende construir um mercado.
1964.04.20 - A Repartição de Estudos de Urbanização (REU) da Direcção dos Melhoramentos Urbanos (DMU) Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU) envia à CMM uma planta de localização do hospital, junto à Estrada Nacional, no terreno adjacente ao Posto Fiscal.
1964.07.25 - O diretor da Zona Hospitalar do Norte (DGH/DZHN) comunica ao Provedor da SCMM que "o ponto de vista defendido por esta Direcção-Geral é o de que, estando em curso a revisão de prioridades de construções de hospitais subregionais, não seria coerente se assumisse desde já compromissos de financiamento de tais obras". Acrescenta-se que se a CMM "pudesse suportar a totalidade das despesas, a questão apresentar-se-ia sob novo aspecto e justificar-se-ia, então, tratamento diferente".
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Hospital de Montalegre. Acedido em 22/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/18865/hospital-de-montalegre