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Jardim de Infância de Montalegre - Projecto de Arquitectura

Um volume em caderno de argolas preto do Gabinete de Apoio Técnico do Alto Tâmega, com o número de processo 682-M-85, a designação “Jardim de Infância de Montalegre, projecto de arquitectura” e referência à Câmara Municipal de Montalegre. Contém as peças escritas e desenhadas do projeto.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
Projeto de ArquiteturaTipo de Processo
Designação do Processo
Jardim de Infância de Montalegre - Projecto de Arquitectura
Anos Início-Fim
1985
Referência Inicial
Processo n.º 682-M.85
Produtor do Processo

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1985.06.19
Projeto de Arquitetura (Autoria)
Rodrigo Alberto Lopes Moreira Arquiteto GATAT 1985Pessoa
Síntese de Leitura

1985.06.19 - Memória descritiva e justificativa, assinada pelo arquiteto Rodrigo Alberto Lopes Moreira, para o projeto de um Jardim de Infância para crianças dos 3 aos 6 anos. Define-se como intenção “amenizar sensações de desconforto, insegurança e até de confronto que a criança possa sentir”, com um ambiente “alegre, acolhedor, confortável, com espaços interiores e exteriores bem equipados”, que responda “ao que é comum em todas as crianças: brincar, movimento, cor, resposta à curiosidade, as tarefas, contacto com o mundo infantil”.

Refere-se que a localização do projeto foi escolhida pela Câmara Municipal de Montalegre.

Quanto à tipologia e programa básico, explica-se que, para além da educação pré-primária, se pretende que “o projecto atenda, dentro do possível, às necessidades da colectividade, em actividades diversas, para as quais se torna necessário uma polivalência de determinados espaços”. Utilizou-se como base o programa da Direção-Geral da Organização e Recursos Humanos (DGORH) e projetou-se um edifício com uma sala polivalente, três salas de atividades com zona suja e saída direta para o espaço exterior, sanitários para crianças e educadoras, vestiários, átrio, secretaria, gabinete para as educadoras, sala de convívio do pessoal doméstico e sanitário/vestiário do mesmo, cozinha e copa, depósito de material de limpeza, depósito de lixo, lavandaria, despensa e depósito de ferramentas de jardinagem.

Definiu-se a sala polivalente como “elemento dominante e central”, em torno do qual se distribuem os restantes espaços, tendo em conta a setorização das zonas pedagógica, educacional, administrativa, serviços de apoio e polivalente, “sem que a integração funcional fosse prejudicada”.

Quanto ao partido estético, tira-se partido da área central polivalente para distribuir espaços “de forma a obter uma simetria perfeita no alçado principal”.

A implantação foi pensada para “obter o máximo proveito da área, assim como tirar o máximo partido estético da volumetria e enquadramento com o existente”.

Quanto ao partido construtivo, utilizam-se métodos que “estão dentro de um contexto de construção convencional, tanto o que respeita a materiais como métodos escolhidos, isto, tendo em vista a viabilidade económica do mesmo”.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Jardim de Infância de Montalegre - Projecto de Arquitectura. Acedido em 20/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/19039/jardim-de-infancia-de-montalegre-projecto-de-arquitectura

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).