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Conjunto Habitacional Miranda do Douro

Cinco volumes, dois dos quais cópias, com diferentes projetos de arquitetura de Carlos A. C. Garcia.

Vol. 1 - Peças escritas e desenhadas, com rótulo do arquiteto Carlos A. C. Garcia para a Câmara Municipal de Miranda do Douro (CMMD), de agosto de 1975, relativas a projeto de 1975 para as habitações de um só piso que existem em torno da Rua do Gidro.

Vol. 2 - Peças desenhadas, com rótulo do arquiteto Carlos A. C. Garcia para o Fundo de Fomento da Habitação (FFH), Direção da Habitação do Norte (DHN), de março de 1979, relativas a alterações ao aproveitamento das caves de projeto de habitações sobrepostas que existem hoje entre a Travessa da Terronha e a Rua da Canteira.

Vol. 3 - Peças desenhadas e cálculos de betão, com rótulo do arquiteto Carlos A. C. Garcia para o FFH, de junho de 1979, relativas ao conjunto de habitações de dois pisos existentes entre a Travessa da Terronha e a Rua da Canteira.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Arquivo / Biblioteca
Tipo de Processo
Projeto de ArquiteturaTipo de Processo
Designação do Processo
Conjunto Habitacional Miranda do Douro
Anos Início-Fim
1975-1979

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1975.08
Última Data Registada no Processo
1979.06
Entidade Requerente / Beneficiária
Financiamento
Síntese de Leitura

1975.08 - Memória descritiva e justificativa do arquiteto Carlos A. C. Garcia, relativa “ao projecto de Habitação Social, elaborado para a Câmara Municipal de Miranda do Douro, afim de ser levado a efeito um conjunto de moradias, através do Programa de Actuação do Fundo de Fomento da Habitação”. Explica-se que a Comissão Administrativa da CMMD solicitou ao FFH a comparticipação para a construção de 50 fogos, por existir carência habitacional na cidade. A CMMD adquiriu os terrenos do bairro da CPE para implantação do bairro e mandou elaborar o estudo de loteamento e projeto das habitações.

Em reuniões com a CMMD, definiu-se que se deveria procurar implantar o maior número de fogos, prevendo “moradias em banda tipo T3” com logradouro privativo, despensa e lareira, assim como as infraestruturas urbanas necessárias.

Os fogos tipo T3 projetados têm uma área bruta habitável de 80 m2, zona de refeições e zona de estar, cozinha e despensa. Organizam-se num só piso, tendo-se previsto uma “zona de convívio e estar, formada pela zona de estar com lareira e zona de refeições” junto à entrada, e uma cozinha na “zona posterior, com acesso ao quintal”.

As habitações serão construídas com uma estrutura de betão e paredes de alvenaria de tijolo.

O orçamento estima-se em 260.000$.

1979.03.07 - Comunicação do arquiteto Carlos A. C. Garcia ao presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro (CMMD), informando que entregou ao FFH os projetos de alteração das casas, “em construção, do Bairro Social da Terronha”. Informa-se que o FFH concordou com as alterações e deu ordem ao empreiteiro para as seguir. As alterações são relativas ao aproveitamento das caves.

O orçamento estima-se em 307.739$10.

1979.06 - O orçamento estima-se em 637.500$.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Conjunto Habitacional Miranda do Douro. Acedido em 22/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/19605/conjunto-habitacional-miranda-do-douro

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).