Casa dos Magistrados Judiciais da Comarca de Alijó
Processo com 138 páginas, contendo correspondência administrativa relativa à concessão de comparticipação pelo Fundo de Desemprego à Câmara Municipal de Alijó e acompanhamento dos trabalhos da obra.
Identificação
Análise
1937.05.20 - O engenheiro diretor geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), com assinatura ilegível, comunica ao arquiteto diretor dos Monumentos Nacionais que foi concedida à Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Alijó (CMA) a comparticipação de 40.000$ pelo Fundo de Desemprego (FD) para a obra de “construção dum edifício para a Casa dos Magistrados Judiciais da Comarca”.
1937.10.19 - Proposta de tarefa de mão de obra para a execução do edifício para a Casa dos Magistrados pelo Vice-Presidente da Comissão Administrativa da CMA, com assinatura ilegível.
A proposta foi aprovada em 1937.10.22.
1937.12.06 - O arquiteto chefe da 1ª secção da Direção dos Monumentos Nacionais (DGEMN/DMN), com assinatura ilegível, comunica ao arquiteto diretor da DMN que a CMA informou ter recebido 3 propostas que excederam os limites do orçamento e solicitando comparticipação de reforço.
Em 1937.12.23, a DGEMN informa que autoriza a revisão do orçamento da obra.
1938.04.20 - Memória descritiva de um estudo de alteração do projeto original da Casa dos Magistrados. Descreve-se que o programa inclui duas habitações independentes, para cujo edifício, de fachada única, se tirará o maior partido possível do granito. O novo orçamento totaliza 170.600$.
1938.06.01 - Carta do presidente da CMA ao diretor da DGEMN, onde refere a comparticipação da Câmara de 50.000$ “na obra de edificação da Casa dos Magistrados que está sendo executada com a comparticipação do Estado” e sob administração da DGEMN.
1938.06.25 - Carta do presidente da CMA ao diretor da DGEMN, onde refere que a Câmara recebeu 22.074$02 do Ministério das Obras Públicas para execução da obra de pedreiro.
1938.07.02 - Comunicação do arquiteto diretor da DMN ao presidente da CMA, onde se refere o empreiteiro adjudicatário da obra, Francisco Ferreira da Silva.
1938.07.29 - Comunicação do arquiteto diretor da DMN ao presidente da CMA onde é identificável o nome do primeiro, Baltazar da Silva Castro.
1938.11.05 - Ofício da DGEMN à DMN, informado que, por portaria de 1938.10.29, se reforçou com 24.360$ a comparticipação de 40.000$ anteriormente concedida à CMM para a construção da Casa dos Magistrados. Definem-se 5 meses como prazo de conclusão dos trabalhos.
1941.05.26 - Comunicação da DMN à DGEMN, informando que as obras da Casa dos Magistrados de Alijó se encontram concluídas. Refere-se que, até à data, “além dos 10.000$ mecionados na OS [n.º 1190], só foi passado um recibo, na importância de 5.000$ (…) e pago ao tarefeiro daquelas obras, Francisco Ferreira da Silva”.
1941.05.31 - Medição dos trabalhos executados, na importância total de 159.459$35.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Casa dos Magistrados Judiciais da Comarca de Alijó. Acedido em 23/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/21207/casa-dos-magistrados-judiciais-da-comarca-de-alijo