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Documentação

Edifício do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Arganil

Volume único composto de correspondência trocada entre os serviços da DGEMN, a Santa Casa da Misericórdia de Arganil e a Câmara Municipal nos anos de 1935 e 1938 a propósito da construção de um Asilo anexo à SCMA que na década seguinte eram ocupadas pela Casa do Povo de Arganil, além de ofícios dos anos 1950 acerca das diferenças entre o projetado e o construído. O processo mescla documentos relativos a construções diferentes: o asilo e o hospital da SCMA.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Designação do Processo
Edifício do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Arganil
Anos Início-Fim
1935-1951
Referência Inicial
DREMC 1453 2

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1935.03.08
Última Data Registada no Processo
1951.07.13
Entidade Requerente / Beneficiária
Entidade Utilizadora
Projeto de Arquitetura (Autoria)
Alfredo Duarte Leal Machado Arquiteto da DENCPessoa
José Horácio de Moura Engenheiro da DENCPessoa
Intervenção / Apreciação
Álvaro Teixeira Morais Pinto de Almeida Engenheiro Chefe da Seção de Coimbra da DGEMNPessoa
Álvaro Vieira Soares David Engenheiro Diretor da DENN Pessoa
António Luís Gonçalves Presidente da Câmara Municipal de Arganil,Pessoa
Raul Américo Maçãs Fernandes Diretor da Comissão de Construções Hospitalares Pessoa
Síntese de Leitura

1935.03.08 - O engenheiro Chefe da Seção de Coimbra Álvaro Teixeira Morais Pinto de Almeida propôs ao Diretor dos Edifícios Nacionais do Norte que o prazo para a execução da obra do Asilo anexo à SCMA fosse prorrogado por mais 30 dias.

1935.06.05 - O engenheiro Chefe da Seção de Coimbra Álvaro Teixeira Morais Pinto de Almeida comunicou ao Diretor dos Edifícios Nacionais do Norte que as obras foram concluídas.

1936.05.20 - O engenheiro Diretor da DENN Álvaro Vieira Soares David emitiu parecer em que recomendou que o projeto do Asilo anexo à SCMA fosse rejeitado, "por não satisfazer às condições de estética, segurança e capacidade elementarmente exigidas para uma casa de espetáculos públicos".

1936.05.20 - O provedor da SCMA escreveu ao engenheiro chefe da DENC pedindo que "o projeto desse mesmo teatro fosse elaborado no mais curto espaço de tempo".

1937.07.30 - No parecer sobre o projeto do "Asilo e Salão de festas" que a SCMA pretendia realizar, que " tem em vista melhorar as condições estéticas do salão existente",  o Conselho Central da DGEMN afirma que "A designação - salão de festas - corresponde, com muita aproximação a um cinema, e a parte final da memória a isso se refere francamente."

1938.06.09 - O arquiteto Alfredo Duarte Leal Machado submeteu ao Diretor da DENC o projeto do Asilo e Salão de festas da Misericórdia de Arganil, "depois de convenientemente remodelado".

1938.08.11 - O Diretor da DGEMN solicitou informações a respeito do projeto do Asilo e Salão de festas da Misericórdia de Arganil ao Diretor da DENC, pois "os esclarecimentos agora apresentados fazem com que pareça mais tratar-se de um salão de cinema, bar e bilhares, com um anexo ou pequena parte destinada a Asilo, do que um Asilo com um Salão de festas". Em 1938.10.12, o Diretor da DENC António Pinheiro da Mota, respondeu ao questionamento afirmando que o projeto "foi elaborado de acordo com a pretensão daquela Misericórdia que pretendia tirar do aluguel do seu salão de festas, convertido em casa de espetáculos nos dias em que não o utilizasse, algum benefício que auxiliasse na sustentação do Asilo". A única solução, na opinião do Diretor da DENC, seria "reprovar definitivamente o projeto".

1950.04.19 - O presidente da Câmara Municipal de Arganil, António Luís Gonçalves, pediu ao Diretor da DGEMN o "projeto do edifício que  Misericórdia desta vila pretendeu construir, destinado a asilo e foi ao tempo comparticipado por intermédio desta Direção e que, por motivos vários, não chegou a ser ultimado".  O Diretor da DENC Álvaro Teixeira Morais Pinto de Almeida atendeu o pedido em 1950.04.21. Em 1950.04.22, o presidente da CMA afirmou que "não é este exatamente o projeto que foi executado pois verifica-se alterações profundas, quer quanto ao arranjo interior, quer quanto à area desocupada, que agora é muito mais extensa". Em 1950.04.22, o presidente da CMA reiterou o pedido, afirmando que o projeto haveria sido elaborado pelo engenheiro Horácio de Moura. Em 1950.07.13, o Diretor da Comissão de Construções Hospitalares Raul Américo Maçãs Fernandes enviou ao Diretor da DENC uma cópia do projeto do pavilhão anexo ao Hospital da SCMA.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Edifício do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Arganil. Acedido em 19/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/21627/edificio-do-hospital-da-santa-casa-da-misericordia-de-arganil

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).