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Escola de Bunheiro

Documentação organizada dentro de folha castanha da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais - Repartição de Estudos de Edifícios, com o assunto “Escola de Bunheiro”.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
CorrespondênciaTipo de Processo
Designação do Processo
Escola de Bunheiro

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1943.12.04
Última Data Registada no Processo
1946.04.03
Intervenção / Apreciação
Raul Américo Maçãs Fernandes Engenheiro Chefe DGEMN/REE 1943Pessoa
Carlos Monteiro do Amaral Netto Engenheiro Delegado DGEMN/DOCEP 1944Pessoa
Decisão Política
Apolinário da Silva Portugal Presidente CMM 1946Pessoa
Síntese de Leitura

1943.12.04 - Ofício do engenheiro delegado na Delegação para as Obras de Construção de Escolas Primárias (Plano dos Centenários) da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN/DOCEP), dirigido ao engenheiro chefe da Repartição de Estudos de Edifícios (DGEMN/REE). Informa-se que, no questionário sobre a realização do Plano dos Centenários em Murtosa, a Câmara Municipal (CMM) “pede a construção em primeiro lugar do edifício escolar do Bunheiro, no lugar de S. Gonçalo”, cujas obras informa já se encontrarem adjudicadas. Indica-se que nenhum dos 3 edifícios previstos na freguesia de Bunheiro se localiza em S. Gonçalo e que não se tinha conhecimento da adjudicação da obra. Propõe-se que a REE averigue se foi promovida a construção de algum edifício do Plano dos Centenários pela DGEMN em Murtosa “em condições de justificar os termos da referência feita pela Câmara Municipal”. Caso tal não se verifique, propõe-se que se peça à CMM informação sobre as “condições em que foi promovida a adjudicação que refere, e qual o núcleo da rede escolar em cuja área ficará o edifício de S. Gonçalo”.

1943.12.08 - Ofício do engenheiro chefe da REE, R. A. Maçãs Fernandes, dirigido ao diretor da DGEMN, onde se informa concordar com a informação anterior.

1944.02.09 - A REE indica à DGEMN a conveniência de se esclarecer “se não haverá engano na implantação do edifício, pela Direcção do Centro”, explicando que as localidades indicadas no Plano dos Centenários para Bunheiro são Béstida, Celeiro e S. Silvestre. Refere-se ainda “não ser à Câmara Municipal que compete a escolha das sedes dos núcleos escolares”.

1944.03.16 - O engenheiro delegado da DOCEP, Carlos Monteiro do Amaral Netto, esclarece à REE que o edifício “corresponde ao núcleo de Celeiro, sendo S. Gonçalo o nome do local onde se está erigindo”.

1946.03.23 - Ofício do presidente da CMM, Apolinário da Silva Portugal, dirigido à DGEMN. Refere-se que se encontra prevista, no Plano dos Centenários, a ampliação do edifício escolar de S. Silvestre, Bunheiro, com mais uma sala de aula, e informa-se que tal obra “requer brevidade, pois verifica-se no ano escolar corrente que a população escolar admitida àquela escola aumentou consideravelmente, vendo-se esta escola obrigada a solicitar à Direção Escolar do Distrito de Aveiro a criação de um segundo lugar na escola masculina, tendo sido autorizada a sua criação por despacho ministerial e encontrando-se já o respectivo lugar a concurso”. Explica-se que, no entanto, tem sido difícil conseguir uma casa para a sua instalação. Solicita-se que, num dos próximos Programas de Construções Escolares, seja incluída a ampliação do edifício escolar de S, Silvestre.

1946.04.03 - A DOCEP explica à REE que a rede escolar em Bunheiro compreende três núcleos: Béstida, que abrange apenas o lugar com o mesmo nome; Celeiro, que abrange toda a freguesia com exceção das áreas de outros núcleos; S. Silvestre, que abrange os lugares de Agro, Chão do Monte, Congostas, Entrada dos Sedouros, Lagoa do Monte, Rua do Forno, S. Silvestre, S. Simão, Esteiro, Levegada dos Sedouros e Outeiro Alto. Informa-se que para o núcleo de Béstida é considerado necessário apenas um posto de ensino, para os restantes, duas salas para rapazes e duas para raparigas.

Descreve-se ainda o existente: em Celeiro - a escola de duas salas das Touregas e a escola mista de S. Gonçalo, de uma sala; em S. Silvestre - uma escola masculina e feminina de duas salas.

Considera-se necessário, em Celeiro, “converter para um sexo apenas a escola de 2 aulas das Touregas, e acrescentar uma aula nova à escola e S. Gonçalo”. Em S. Silvestre, planeia-se “construir a escola nova de 2 aulas, e converter a existente, de modo a ficar do mesmo modo uma escola de 2 lugares para cada sexo”.

Assim, não se considera indicada a solução apresentada pela CMM. Informa-se que se anotará no próximo programa de construções a escola de duas salas, para rapazes”, em S. Silvestre.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Escola de Bunheiro. Acedido em 19/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/43730/escola-de-bunheiro

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).