Anteplanos de Urbanização - Diversos
Processo em pasta da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais - Direção dos Serviços de Construção, com o número de processo O-I-328 e a designação “Anteplanos de Urbanização - Diversos”. Contém documentação relativa aos anteplanos de urbanização da Murtosa, Lages das Flores, Penafiel, Estremoz, Loulé, Vendas Novas, Fronteira, Vila Real, Vila de Nelas, Torre de Moncorvo, Vila da Batalha, Fundão, Borba, Montemor o Novo, Estremoz, Bragança, Planalto da Afurada, Almeida, Quarteira, Vila Real de Santo António, S. João da Madeira, Aveiro, Vila Nova de Foz-Coa, Barcelos, São João da Pesqueira, Tomar, Porto de Mós, Cadaval, Carregal do Sal, Magualde, Moimenta da Beira, Abrantes, Almeida, Sobral do Monte Agraço, Castelo Branco, Campo da Feira (Montijo), Pedras Salgadas, Arruda dos Vinhos, Manteigas, maia, Gois, Resende, Porto Covo, Mértola, Azeitão, Portalegre, S. Martinho do Porto, Rio Maior, Caramulo e Caminha.
Identificação
Análise
1954.05.15 - O engenheiro diretor geral da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), A. Macedo dos Santos, remete um exemplar do Anteplano de Urbanização de Abrantes, da autoria do engenheiro Barata da Rocha, à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), para apreciação “no que se refere à localização das escolas primárias e do arranjo previsto para as zonas envolventes dos monumentos nacionais e dos imóveis de interesse público”.
O Anteplano (em 6 volumes) não consta deste processo.
Sem data - Ofício, assinado pelo engenheiro diretor dos Serviços (sem menção de quais), José Ferreira da Cunha, dirigido à DGEMN, no qual se analisa o Anteplano.
Refere-se que o anteplano indica a existência de 6 edifícios escolares, com um total de 19 salas de aulas, e prevê a realização de 7 edifícios escolares de 4 salas (num total de 28 salas de aula), “compreendendo-se, neste número, as escolas existentes, aproveitáveis e ampliáveis”. Consideram-se adequados os locais considerados para as escolas, sendo, no entanto, indispensável o parecer da Delegação das Escolas Primárias.
Quanto aos edifícios públicos no âmbito da DGEMN, começa por se descrever o Tribunal, “instalado num edifício sem condições”, e a proposta do anteplano da construção de um novo edifício no mesmo local. Refere-se também a central dos CTT, para a qual se prevê uma ampliação "já estudada pela Administração-Geral dos CTT" e ainda a instalação de estações locais destinadas a servir os bairros. Considera-se que “sobre estes assuntos se deverá pronunciar a respectiva Delegação”.
1958.05.19 - O engenheiro diretor delegado na Delegação dos Edifícios para os Serviços dos CTT (DESCTT), Raul Fernandes Martins, informa a DGEMN de que a Administração-Central dos CTT não prevê a construção de quaisquer estações urbanas nos bairros, com exceção de Alferrarede, onde já existe uma estação dos CTT.
1966.05.31 - Ofício do engenheiro diretor da DGEMN, José Pena Pereira da Silva, endereçado ao engenheiro diretor da DGSU. Indica-se não haver reparos relativamente aos edifícios classificados e esclarece-se que apenas a igreja de S. Vicente possui zona de proteção aprovada. Quanto às escolas primárias, comunica-se nada haver a opor à localização do edifício escolar dos bairro do Santo António, de Chainça e Tapadão. Quanto a localização da escola no Bairro das Barreiras do Tejo, chama-se a atenção para o facto de se preverem, “a cerca de 100 metros, as oficinas municipais e, a perto de 170 metros, uma garagem colectiva com centro oficinal, que pela natureza a que se destinam podem ser consideradas incómodas e, nos termos do Decreto n.º 37575, classificadas como insanas, tóxicas ou perigosas”. Indica-se não estar prevista a construção de estações urbanas dos CTT.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Anteplanos de Urbanização - Diversos. Acedido em 21/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/46539/anteplanos-de-urbanizacao-diversos