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Centro de Convívio dos Bairros de S. João e Olival Queimado

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
CorrespondênciaTipo de Processo
Projeto de ExecuçãoTipo de Processo
Localização Referida
SetúbalDistrito Histórico (PT)

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1979
Última Data Registada no Processo
1985.05.02
Entidade Requerente / Beneficiária
Construção e Equipamento
UNIURBAOrganização
Decisão Política
Arlindo da Conceição de Passos Presidente da CMASPessoa
Síntese de Leitura

1978.08.21 – Câmara Municipal de Alcácer do Sal, CMAS, lança programa-base para um Centro de Convívio nos Bairros S. João e Olival Queimado referindo 600 habitantes.

1979.05.15 – Coopas, Cooperativa de planeamento, arquitetura e serviços, s.c.a.r.l.  apresenta resposta ao programa-base com estudo prévio. Denotam a falta de um inquérito mais rigoroso, sendo que dimensionaram a proposta com base na estimativa de crianças e jovens comporem cerca de 15 por cento da população.

1979.05.30 – CMAS propõe alterações ao estudo prévio anunciadas

1979.07.11 – Coopas, entrega ante-projeto implementando as alterações sugeridas, nomeadamente a contemplação do eventual aumento populacional consequente de uma prevista zona de expansão do bairro (não construída) e a previsão de um faseamento da obra que permita o cumprimento de algumas funções, como o jardim de infância, sem obrigação da construção imediata da totalidade do centro.

1979.07.17 – CMAS aprova ante-projeto selecionando a alternativa intitulada como “B” que, permitindo a construção da versão integral do projeto, remete a construção da sala polivalente para um momento posterior da empreitada, priorizando a construção da creche-infantário, das salas de trabalho, da biblioteca e dos corpos de ligação entre si.

1979.12.11 – Coopas entrega Projeto de Execução relativamente ao acordado com a CMAS nomeadamente ao faseamento do projeto.

1982.05.21 – Concurso de empreitada que viria a ser adjudicada à UNIURBA, União Regional das Cooperativas de Produção Operária de Construção Civil e Especialidades Afins, U.C.R.L. pelo valor de 17 171.106$20

1982.10.18 – Auto de consignação em que se verificou a necessidade de desmatação do terreno, ficando esta a cargo da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

1982.11.01 – Início da Obra

1983.11.15 – Comunicação da CMAS à Comissão Instaladora do Centro Regional da Segurança Social de Setúbal, com conhecimento da Associação Cultural, sobre o comprometimento desse Centro Regional a financiar a obra no valor de 9 450.000$00, correspondendo a 52,41% do custo da obra. CMAS reforça que não tem qualquer pretensão de registar a seu favor o terreno em causa, mas que não tem tido facilidade em contactar todos os herdeiros, estando até o seu presidente “pessoalmente empenhado”

1984.01.31 – Prorrogação do prazo da obra

1984.10.19 – UNIURBA, requer prorrogação do prazo prevendo a conclusão para 14 de Dezembro de 1984.

1984.11.28 – Maria Manuela Guedes de Jesus, Laura Maria Gervásio Pedro, Joaquim Francisco Santana e Maria José Batista, enquanto direção da Associação Cultural dos Bairros de São João e do Olival Queimado expressam a necessidade de que seja feita o mais rapidamente possível a ligação da água e dos esgotos, pretendendo iniciar atividade a 14 de dezembro de 1984

1984.12.05 – CMAS entende que não deve ser considerada nova prorrogação para a conclusão da obra e que o prazo estipulado inicialmente (16 de junho de 1984) não teria sido cumprido.

A informação constante desta página foi redigida por Leandro Arez, em outubro de 2024, com base em fontes documentais.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Centro de Convívio dos Bairros de S. João e Olival Queimado. Acedido em 18/01/2025, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/50047/centro-de-convivio-dos-bairros-de-s-joao-e-olival-queimado

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).