Pesquisar por

Objeto

Agentes

Atividades

Documentação

Emissor Regional de Castelo Branco [1]

Capa de cartão laranja com inscrição manuscrita na capa “Proc. N.º 1583 / Emissor Regional de Castelo Branco”, contendo documentação textual e gráfica sobre a construção desse equipamento.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
CorrespondênciaTipo de Processo
Projeto de ArquiteturaTipo de Processo
Designação do Processo
Emissor Regional de Castelo Branco [1]
Anos Início-Fim
1967-1971
Localização Referida
Outras Referências
PT DGEMN DREMC-1380/1

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1967.05
Última Data Registada no Processo
1971.04.29
Promotor
Projeto de Arquitetura (Autoria)
Manuel Lopes de Montalvão Arquiteto DENC, DGEMN 1967Pessoa
Outras Especialidades (Autoria)
António Monteiro dos Santos Moreira Engeheiro civil DENC 19691971Pessoa
Construção e Equipamento
Cruz, Cardoso & C.ª, Limitada Empreiteiro 19681970Organização
Síntese de Leitura

1967.05.05: O diretor dos Serviços Técnicos da Emissora Nacional envia ao Diretor-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais o programa gráfico e escrito para o Emissor Regional de Castelo Branco. Trata-se de um trabalho muito urgente “pois integra-se no programa da E.N. para total cobertura radiofónica da metrópole”.

1967.06.15: Memorando do Gabinete do Governador Civil de Castelo Branco. Os albicastrenses anseiam pelo emissor há bastante tempo. Pretende-se que o edifício seja idêntico ao de Vila Real. A Emissora Nacional tem verba para a instalação do emissor.

1967.06.20: O diretor dos Serviços Técnicos da Emissora Nacional escreve ao Diretor-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, para que seja tida em conta as mudanças que se introduziram no projeto do edifício de Vila Real decorrentes da entrada da corrente de alta tensão, e que podem afetar o estudo do emissor de Castelo Branco.

1967.09.25: Memória descritiva do projeto do Emissor Regional de Castelo Branco, assinado pelo arquiteto Manuel Lopes de Montalvão, funcionário da DGEMN.

1967.10.04: Ofício enviado pelo engenheiro diretor dos Serviços de Construção da DGEMN, José Ferreira da Cunha, ao engenheiro diretor dos Edifícios do Centro, comunicando o envio do projeto de Castelo Branco à Emissora Nacional de Radiodifusão para apreciação. Sugere solução idêntica à de Vila Real, mantendo um telhado geral “embora prolongando a água correspondente à fachada principal nas zonas relativas à torre e ao alpendre”, e maior simplicidade da composição exterior (empenas, paramentos da torre e remate).

1968.01.04: Foi feito novo concurso para a empreitada de construção das instalações do emissor. A firma Cruz, Cardoso & C.ª, Limitada apresenta a propostas mais vantajosa, por 424.500$00. Será elaborado contrato de adjudicação a 26 de fevereiro desse ano.

S.d.: Informação que indica as características do edifício, de piso único e 80 m2, para satisfazer o programa apresentado. Compreende átrio de entrada, vestiário, instalações sanitárias, sala de aparelhagem e posto de transformação. As obras de construção importaram em 424.500$00.

1969.11.07: Memória descritiva dos trabalhos complementares, assinada pelo engenheiro civil António Monteiro dos Santos Moreira. Inclui regularização de taludes, abertura de valas para assentamento da linha telefónica e ligação do edifício à torre. Os trabalhos importam em 62.655$00.

1969.12.27: O engenheiro Manuel Bívar, diretor dos Serviços Técnicos da Emissora Nacional, comunica que em nada se opõem quanto ao projeto e orçamento apresentados, e que o encargo tem cabimento no orçamento para o corrente ano.

1970.05.26: Memória descritiva, assinada pelo arquiteto Manuel Lopes de Montalvão, referente ao emissor regional e às peças desenhadas que a acompanham. É idêntica à memória de 1967. Não houve alterações significativas na conceção geral do projeto aprovado para Vila Real, atentando-se, porém, “ao aspecto plástico relacionado com o meio local, à natureza dos materiais da região, clima, implantação, orientação, etc.”. Integra o posto de transformação, uma torre de 8 metros no lado posterior. Enumeram-se materiais de acabamentos duradouros e belos para determinados elementos.

1970.05.27: Memória descritiva, com assinatura ilegível de um engenheiro civil, relativa à construção do emissor regional, listando as características de implantação e de construção, concretamente o uso de granito, pedra da região.

27.05.1970: Informa-se o engenheiro diretor dos Serviços de Construção da DGEMN que o edifício está concluído, tendo sido executado pela firma Cruz, Cardoso & C.ª Limitada.

1970.09.14: Auto de receção definitiva da empreitada de construção das instalações para o Emissor Regional de Castelo Branco.

1970.09.25: Auto de entrega ao Ministério das Finanças e de cessão simultânea a título precário à Emissora Nacional de Radiodifusão.

1971.04.29: Memória descritiva, redigida pelo engenheiro civil António Monteiro dos Santos Moreira, referente aos trabalhos a mais a realizar no edifício, concretamente colocação de cabos condutores de energia elétrica e chapas de terra, esgotos de águas pluviais, entre outros. A estimativa orçamental é de 10.645$00. Vêm a ser executados pelo mesmo empreiteiro.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Emissor Regional de Castelo Branco [1]. Acedido em 22/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/50289/emissor-regional-de-castelo-branco-1

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).