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Escola Primária em Miranda do Douro

Capa do Ministério das Obras Públicas (MOP), Direcção-Geral das Construções Escolares, Direcção das Construções Escolares do Norte, onde se identifica o distrito de Bragança e o concelho, freguesia e núcleo escolar de Miranda do Douro.

Contém medições e orçamentos das empreitadas.

Contém propostas de concurso de adjudicação da empreitada.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Arquivo / Biblioteca
Tipo de Processo
Designação do Processo
Escola Primária em Miranda do Douro
Anos Início-Fim
1969-1979
Localização Referida
BragançaDistrito Histórico (PT)
Produtor do Processo

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1969.12.20
Última Data Registada no Processo
1979.08.16
Entidade Utilizadora
Projeto de Arquitetura (Autoria)
Construção e Equipamento
Intervenção / Apreciação
César Montenegro DCEN 1970Pessoa
Júlio Amaral Carvalho Engenheiro chefe 2ªZUA 1970Pessoa
Joaquim Duarte Carrilho Engenheiro Diretor DUB 1970Pessoa
Mário Fernando da Costa Valente Engenheiro Diretor DUB 1976Pessoa
Júlio Augusto do Amaral Teixeira de Carvalho Engenheiro Diretor DCEN 1978Pessoa
Abílio Guimarães Pinto Engenheiro Técnico DCEN 1978Pessoa
Decisão Política
Síntese de Leitura

1969.12.20 - Ofício da Câmara Municipal de Miranda do Douro (CMMD), enviando um exemplar do anteprojeto das “Escolas com projecto Especial” à Direcção das Construções Escolares do Norte (DCEN) e solicitando apreciação. Menciona-se que um projeto anterior, aprovado em 1958.03.14, foi substituído por “se ter verificado ser de difícil integração no arranjo Urbanístico que se pretende fazer à volta do antigo Paço Episcopal”.

1970.02.17 - Informação interna da DCEN, assinada por César Montenegro, onde se manifesta “um parecer favorável sob os aspectos, estético, plástico, construtivo e de localização”, sugerindo-se alterações “sob os pontos de vista funcionais e económicos”.

Na mesma data, é enviado ao engenheiro diretor da DCEN a apreciação de Júlio Amaral Carvalho, engenheiro-chefe da 2ª zona. Considera-se o projeto bem localizado, alertando-se, no entanto, para a ausência de documentação necessária para perceber a implantação, e acrescenta-se: “Se é legítimo manifestar opinião, julgo que a solução não é de contrariar e até se afigura feliz quanto ao enquadramento no Arranjo da Zona do Antigo Paço Episcopal”. No geral, considera-se o projeto passivel de ser aprovado, apontando-se a ausência de alguma informação e apontando-se pequenas alterações funcionais.

1970.03.02 - Comunicação da DCEN à CMMD, solicitanto elementos em falta e enviando uma planta onde se propõe uma delimitação do terreno da escola.

1970.03.17 - A Repartição Técnica da Direcção do Norte da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), pelo arquiteto chefe Alberto Silva Bessa, informa a DCEN que o assunto “não é das atribuições desta Secção mas sim da Junta Nacional de Educação”, devendo dirigir-se o processo à Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas Artes (DGESBA).

1970.05.14 - A Direcção de Urbanização de Bragança (DUB) da Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), pelo engenheiro diretor Joaquim Duarte Carrilho, informa a DCEN que consideram a implantação do edifício satisfatória do ponto de vista urbanístico, tendo a sua localização já sido “prevista nos estudos de urbanização que precederam a execução do Palácio da Justiça de Miranda do Douro, de acordo com a recomendação do douto Concelho Superior das Obras Públicas, homologada por despacho da sua Excelência o Ministro de 4-8-1957”.

1970.10.12 - Comunicação da DCEN à CMMD, onde se solicitam fotografias do local para que a DGEPBL possa elaborar a sua apreciação do projeto.

1971.03.15 - Parecer da Junta Nacional da Educação, onde se considera impossível avaliar o projeto sem um estudo urbanístico “desta zona da cidade, aliás classificada na sua totalidade”. Considera-se que “o problema deve ser muito criteriosamente ponderado […] podendo constatar-se que, por ausência de um plano de valorização de todo o conjunto, a construção parcelar e progressiva de edifícios, nesta zona, venha a desviar-se destes princípios enunciados, comprometendo irreversivelmente o local do mais interesse”.

1976.01.16 - Cinco anos depois do documento anterior, a CMMD informa a DCEN que o local previsto para a escola primária “está considerado, pelo urbanista, uma zona verde e de protecção às muralhas”. Refere-se que a expansão natural da cidade se desenvolve no sentido contrário, mencionando-se a construção de moradias sociais e de um conjunto do Fundo de Fomento da Habitação na zona de expansão da cidade, assim como a construção da Escola do Ciclo Preparatório. Assim, a CMMD propõe que a escola primária seja construída nesta zona.

1976.04.06 - Informação do Sector de Arquitectura da DCEN quanto à implantação da escola P3 no terreno proposto pela CMMD, elaborada por esse serviço, esclarecendo algumas dúvidas colocadas pela DUB.

1976.05.20 - Resposta da DUB, pelo engenheiro diretor M. Fernando C. Valente, onde se considera a solução da DCEN aceitável, propondo-se que “como se trata duma região muito quente e o edifício se situa em zona muito abrigada numa vertente voltada a sul”, que se altera a implantação das salas orientadas a sule poente, aumentando a zona de recreio.

1976.05.24 - Comunicação ao presidente da Comissão Administrativa da CMMD, pela Comissão Directiva da DGCE, onde se informa da aprovação do novo local e a “disposição de dar não só pronto andamento à aprovação superior da implantação do novo terreno como também providenciar a organização imediata do respectivo processo, possibilitando de seguida o lançamento do concurso de um edifício normalizado do tipo P3, de molde a que o edifício possa estar concluído até ao início do ano lectivo de 1977/78”.

1976.12.18 - Ofício da DCEN, onde se informa ter-se realizado um concurso público para adjudicação da empreitada de construção de um edifício de projeto normalizado P3, em 1976.11.25. Tendo sido recebida apenas uma proposta, de Albano Martins de Paiva & Filhos, considera-se que esta é de aceitar, embora de valor mais elevado que o preço base (3.865.000$ vs 2.764.252$60).

1977.04.14 - Auto de medição nº1, correspondente à importância de 283.500$.

1977.05.02 - Auto de medição nº2, correspondente à importância de 945.000$.

1977.07.28 - Auto de medição nº3, correspondente à importância de 472.500$.

1977.10.30 - Auto de medição nº7, correspondente à importância de 236.250$.

1977.11.26 - Auto de medição nº8, correspondente à importância de 533.925$.

1977.12.12 - Auto de medição “único”, correspondente à importância de 474.054$70.

1978.02.08 - Ofício da DCEN sobre obras complementares no valor de 1.142.080$30, aconselhando a adjudicação dos trabalhos pelo empreiteiro da obra principal.

1978.03.01 - Auto de medição “único”, correspondente à importância de 1.136.369$90.

1978.03.10 - Auto de Recepção Provisória, assinada pelo engenheiro diretor da DCEN Júlio Augusto do Amaral Teixeira de Carvalho e o engenheiro técnico Abilio Guimarães Ribeiro.

1978.09.26 - Informação da Direcção-Geral de Equipamento Escolar à DGCE sobre a ausência de estores nas janelas da escolar resultar na danificação do mobiliário pelo sol. Refere-se que o edifício entrará em funcionamento em outubro de 1978.

1979.01.03 - Auto de Entrega, assinado pelo engenheiro diretor da DCEN e o presidente da CMMD Ruy Afonso de Beça Sanches da Gama.

1979.01.10 - A DCEN informa a CMMD que, em vistoria à escola, se verificaram diversos problemas na construção.

1979.08.16 - Auto de Recepção Definitiva.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Escola Primária em Miranda do Douro. Acedido em 22/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/8946/escola-primaria-em-miranda-do-douro

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).