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Escola Básica n.º 2, Tavira

Os edifícios das escolas primária de Tavira - Porta Nova divide, com Tavira - Estação, a zona de influência dos dois núcleos escolares da cidade, definido no Mapa Definitivo das Obras de Escolas Primárias (Plano dos Centenários, 1943) para a área urbana da freguesia de Santa Maria. Estava prevista a construção de dois edifícios, de duas salas cada, um para cada género. No entanto, quando o processo administrativo tem início, em 1948, a proposta foi revista e passou a um edifício único e misto, de quatro salas, o que não teve continuidade, uma vez que em 1951 a Direção-Geral do Ensino Primário (DGEP) do Ministério da Educação Nacional (MEN)  informa que “por determinação superior foram desdobrados em 4 edifícios de 2 salas, 1 sexo, os 2 edifícios de 4 salas previstos para Tavira e Santa Luzia.”

Assim, em outubro de 1951, Celestino António da Veiga Neves David, engenheiro chefe da Seção do Sul da Delegação paras as Obras de Construção de Escolas Primárias ( DOCEP) envia, à Câmara Municipal de Tavira (CMT), o croquis com a implantação, já superiormente aprovada, das escolas a construir em Tavira na zona da Porta Nova, limite nordeste da cidade. Segundo a memória descritiva, a nova escola ficará integrada no futuro Bairro Económico cuja construção está prevista para breve, o que garantia o acesso fácil às redes de águas e esgotos existente no local. A câmara entra então em contacto com J. M. V. Guerreiro para adquiri uma parcela de terreno para a construção dos edifícios. 

Os dois edifícios - masculino e feminino - tiverem diferentes estudos de implantação acabando por serem construídos lado a lado, com orientação a nascente, segundo projeto de implantação aprovado pelo ministro das Obras Públicas em 31.08.1953, entre o Bairro de Casas para Classes Pobres e o Bairro de Casas Económicas. A obra, executada entre 1953 e 1955, pressupõe a construção de dois edifícios do tipo Algarve, projeto tipo da autoria de Alberto Braga de Sousa.  

Em 1959 a CMT manifesta ter "todo o interesse [em] que se ampliem os dois edifícios escolares, na Rua da Porta Nova, com 2 salas cada um, pela construção de um primeiro andar, a fim de as referidas funcionarem regularmente e não em regime de desdobramento com atualmente estão". Em janeiro de 1960, o número de alunos a frequentar a escola da Porta Nova ultrapassava já as duas centenas e meia de indivíduos de ambos os sexos. O pedido, de inclusão no programa de trabalhos desse ano, da ampliação da escola é aprovado por despacho do subsecretário das Obras Públicas, de 18 março 1960. 

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Notas

Programa
Assunto

Momentos-chave (clique abaixo para mais detalhe)

Atividades 4

Localização

Comunidade
Lugar
Tavira - Porta Nova
Morada
Rua Álvaro de Campos
Distrito Histórico (PT)
FaroDistrito Histórico (PT)
Contexto
UrbanoContexto

Estado e Utilização

Utilização Inicial
Educação ˃ Escola PrimáriaTipologia Funcional
Estado
ConstruídoEstado da Obra

A informação constante desta página foi redigida por Tânia Rodrigues, em junho de 2024, com base em diferentes fontes documentais e bibliográficas.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Escola Básica n.º 2, Tavira. Acedido em 21/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/obras/18393/escola-basica-n-2-tavira

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).