A construção do Centro Social de Vilar de Perdizes, iniciada em 1977, foi, segundo o próprio, iniciativa do Padre António Lourenço Fontes, pároco em Vilar de Perdizes desde 1971.

O terreno foi cedido pela Junta de Freguesia de Vilar de Perdizes que, a 6 de junho de 1976, deliberou, com consentimento do povo, ceder o terreno necessário, no local denominado ‘Pinheiro’, para a construção de um centro social.

Após três concursos para a adjudicação da empreitada, em julho de 1977, esta foi finalmente entregue a José Zeferino Parente Afonso que, prontamente, escreveu à Câmara Municipal de Montalegre com um conjunto de sugestões para que a obra fosse “construída da melhor forma possível”. Com concordância do Gabinete de Apoio Técnico do Alto Tâmega, emitida no mês seguinte, os trabalhos iniciaram-se em agosto.

Prolongando-se ao longo de 1977 e 1978, as obras encontravam-se paralisadas em março de 1979. No entanto, um ano mais tarde, o adjudicatário da obra informava a Câmara Municipal de que a obra se encontrava pronta a ser recebida. De facto, o edifício encontrava-se parcialmente em funcionamento, estando lá instalados serviços de consulta médica desde 1979 e sendo cedido o salão “para qualquer festa, espectáculo e casamentos que para tal efeito tem sido pedido”.