Partindo de um contexto litoral, o Presidente da Câmara de Odemira expõe, numa carta ao Secretário de Estado das Obras Públicas, a importância “excecional” desta obra não só para a população do concelho, mas também para “a população flutuante durante a época estival”. Reforça que, durante o verão, “a população da zona costeira […] atinge um montante superior a seis vezes” à que residiria do local no resto do ano.

Inicialmente, surgem os nomes dos mesmos arquitetos que haviam projetado o Mercado de Odemira, António Santos Mattos Gomes e Jorge Manuel Teixeira Viana, conforme uma proposta de contrato datada de novembro de 1978. No entanto, segundo a documentação consultada, não é claro que tenham efetivamente dado seguimento ao projeto.

O projeto de arquitetura é aprovado por despacho do Secretário de Estado, a 26 de agosto de 1981.