Apesar de ter sido construído numa cidade e não na capital do distrito (Castelo Branco), o dispensário da Covilhã  é do tipo distrital, projetado pelo arquiteto Carlos Ramos, o que sugere tanto a importância relativa da cidade no distrito quanto à forte presença da tuberculose entre os trabalhadores da indústria têxtil instalada no concelho.

O edifício simétrico, encimado pelo frontão que faz referência à instituição para o qual foi projetado, procura organizar a circulação e acesso dos doentes e supostos sãos por entradas independentes, opostas em relação ao seu eixo. O edifício está implantado ao longo da Avenida Frei Heitor Pinto, que liga o antigo Campo de Festas da cidade (onde o novo Quartel dos Bombeiros Voluntários foi construído nos anos 1980) ao Jardim Público, obra do início do século XX ao longo da qual se situam outros equipamentos como uma escola primária do "tipo Adães Bermudes" (hoje sede da banda da Covilhã) e o Infantário Bolinha de Neve, além do dispensário, hoje (2023) convertido em Posto de Turismo.