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Quartel dos Bombeiros Voluntários da CovilhãArquivo Municipal da Covilhã

Em 1959,  o despacho do Subsecretário das Obras Públicas Alberto Saraiva e Sousa determinou que a Direção de Urbanização de Castelo Branco realizasse estudos para a construção de um novo quartel para os Bombeiros Voluntários da Covilhã para substituir as precárias instalações da "benemérita corporação" que pudesse melhor servir ao combate dos frequentes incêndios nas indústrias instaladas no concelho. Apesar de contar com um projeto realizado pelo arquiteto Mateus Júnior e de terem sido concedidas comparticipações para a construção, a obra não avança até o princípio dos anos 1980, quando foi confirmada a localização inicialmente proposta, no Campo das Festas, depois de alguma hesitação por parte dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal da Covilhã. Neste momento, o arquiteto Ferrão de Oliveira passa a ser referido no processo como autor do projeto, ainda que o projeto construído equivalha em grande medida à proposta inicial. A obra, realizada pela empresa de João Gonçalves Fernandes Costa, de Lisboa, teve início em 1981, tendo sido concluída em 1983. A Casa Escola, integrante do projeto inicial, foi construída entre 1988 e 1991.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Comunidade

Localização

Lugar
Campo das Festas
Morada
Rua Doutor Júlio Maria da Costa
Distrito Histórico (PT)
Castelo BrancoDistrito Histórico (PT)
Contexto
InteriorContexto
UrbanoContexto

Estado e Utilização

Estado
ConstruídoEstado da Obra

Cronologia de Atividades

Atividades

Descrição Breve

Importância, Particularidades, Similaridades, Posição Relativa (Geografia e Cronologia)

Entre a elaboração do projeto, a obtenção do financiamento para a obra e as discussões em torno da localização, o processo de construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Covilhã assemelha-se a outras iniciativas do gênero, principalmente no tempo alongado da realização, apesar da sua necessidade ser quase sempre reconhecida e ainda que trate-se de um projeto único em termos de arquitetura. Ainda assim, o projeto compartilha com realização similares espaços e soluções decorrentes das especificidades do programa funcional, como é o caso do "amplo salão de festas", dedicado à realização de eventos para angariar fundos para a associação, além de servir como espaço de preparação física dos associados.

Neste caso em particular, as duas décadas que separam o projeto elaborado e a obra realizada, marcadas pela desindustrialização fizeram com que os incêndios florestais passassem a ser a principal frente de ação dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, ainda que sua localização tenha sido decidida em função do combate aos outrora frequentes fogos nas indústrias de lanifícios.

Análise Conjugada de Forma, Função e Relação com o Contexto

O projeto é composto do "Quartel propriamente dito", a "Residência do permanente", a "Parte Associativa", composta de "um amplo salão de festas que acumula as funções de ginásio" e "Casa Escola e Parada", constituídas respectivamente pela fachada norte e pelo "grande largo que circunda o piso 0", ou seja, o antigo Campo das Festas da Cidade.

Materiais e Tecnologias

Estrutura
Betão ArmadoMateriais Construção

Fórum

A informação constante desta página foi redigida por Diego Inglez de Souza, em Setembro de 2023, com base em diferentes fontes documentais e bibliográficas.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Quartel dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. Acedido em 18/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/obras/878/quartel-dos-bombeiros-voluntarios-da-covilha

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).