Arganil
Arganil é um concelho situado na região Centro de Portugal. O concelho de Arganil é composto por 14 freguesias: Arganil como sede do concelho, e as freguesias de Benfeita, Celavisa, Cepos e Teixeira, Cerdeira e Moura da Serra, Sarzedo, Côja e Barril de Alva, Piódão, Folques, Pombeiro da Beira, Secarias, Pomares, São Martinho da Cortiça, e Vila Cova de Alva e Anseriz.
"Arganil pertence ao distrito de Coimbra e integra-se na sub-região do Pinhal Interior Norte. O concelho, limitado a norte pelos municípios de Penacova, Tábua e Oliveira do Hospital, e a sul com Góis e Pampilhosa da Serra, tem um relevo bastante acidentado e integra o bloco montanhoso mais importante de Portugal: a Cordilheira Central. A indústria (cerâmica, madeira, metalurgia, aquecimento solar, confecções, congelados, entre outros) e o turismo são hoje dois sectores fundamentais para a economia de Arganil. (...) Com a reforma Administrativa de Mouzinho da Silveira (1834), o município viu o seu território aumentado com a integração de concelhos então extintos: Coja, Pombeiro da Beira, Celavisa e Vila Cova de Sub-Avô." ( Saraiva et alli, História das Freguesias e Concelhos de Portugal, 2003, v.3, p.6)
Como referido no parágrafo anterior, Arganil localiza-se numa região montanhosa onde se destaca a Serra do Açor. Historicamente, a economia deste concelho baseava-se na agricultura tradicional e na silvicultura, principalmente dos pinheiros dos quais se explorava a resina de pinheiro. Em torno desta atividade económica, surgiram áreas económicas como a carpintaria ou as serrações de madeira. A indústria da cerâmica também teve o seu auge nesta zona e foi um importante motor económico da região. No entanto, a migração da população rural para as grandes cidades de Portugal ou para o estrangeiro, levou ao abandono de atividades tradicionais como a agricultura ou o artesanato, mas também ao envelhecimento da população. No entanto, grupos locais como o Grupo Folclórico da Região de Arganil estão a trabalhar para recuperar este legado social e cultural, através de várias atividades de valorização do património cultural e do passado recente desta região.
A partir de meados do século XX, o centro cívico que hoje conhecemos tomou forma. Esta zona era já um local de encontro social, quer fosse o ponto de encontro do dia a dia à volta da árvore chamada “pimenteira”, quer fosse as farmácias onde se realizavam tertúlias, quer fosse a sede dos jornais Jornal de Arganil ou Comarca de Arganil. Esta zona central foi remodelada, com a demolição de antigas casas particulares que existiam na zona, para dar lugar a edifícios como a Câmara Municipal. Mais tarde, outros edifícios como o Edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones (CTT), o Teatro Alves Coelho ou o edifício dos Bombeiros Voluntários terão também impacto na centralidade desta zona de Arganil.
Equipamento da comunidade
Localização
Documentação
Recursos
A informação constante desta página é fruto do trabalho de Diego Inglez de Souza e de Ivonne Herrera Pineda, e foi reunida através de fontes documentais e bibliográficas e dos diversos contributos e testemunhos que pudemos recolher em Arganil.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Arganil. Acedido em 21/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/comunidades/1098/arganil