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Documentação

Piscina Municipal, Covilhã

Processo composto de dois volumes.

O primeiro volume reúne o projeto da Piscina Municipal, Memória Descritiva e Justificativa do projeto de arquitetura e de Instalação de Águas, além do Processo n.º 8406 da Direção dos Serviços de Espetáculos do Secretariado Nacional da Informação.

O segundo volume compõe-se de um Orçamento do adjudicatário da empreitada de construção referente aos trabalhos extraordinários a realizar na Piscina do "Bairro dos Penedos Altos ", acompanhada de algumas das folhas do projeto de execução (Plantas gerais e pormenores do bar e da entrada).

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Arquivo / Biblioteca
Designação do Processo
Piscina Municipal, Covilhã
Anos Início-Fim
1965-1969
Referência Inicial
DMOcx12i67

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1965.12
Última Data Registada no Processo
1969.01.30
Entidade Requerente / Beneficiária
Entidade Utilizadora
Projeto de Arquitetura (Autoria)
Construção e Equipamento
Intervenção / Apreciação
José Maria Alves Membro do Conselho Técnico da Direção dos Serviços de Espetáculos 1969Pessoa
Manuel Leal da Costa Lobo Membro do Conselho Técnico da Direção dos Serviços de Espetáculos 1969Pessoa
Renato Paletti Berger Membro do Conselho Técnico da Direção dos Serviços de Espetáculos 1969Pessoa
Luís Benavente Membro do Conselho Técnico da Direção dos Serviços de Espetáculos 1969Pessoa
Pedro Nolasco da Silva Membro do Conselho Técnico da Direção dos Serviços de Espetáculos 1969Pessoa
Síntese de Leitura

1965.12 - O arquiteto António Gomez Egea apresentou a Memória Descritiva e justificativa do projeto da Piscina Municipal da Covilhã para "superior apreciação". Nele, lê-se que a "localização (do terreno), limitada a Norte por uma encosta de acentuado declive, a Nascente pela faixa de terreno onde se encontra o Rink de Patinagem e um pequeno Pavilhão, a Poente por outra faixa de terreno onde situámos a praceta de acesso ao conjunto da Piscina e a Sul por um muro de suporte já existente, obrigou-nos ao aproveitamento da parcela de terreno disponível, que de certo modo nos impediu a constituição de um conjunto que de futuro nos permitisse a criação de novas zonas de expansão." Sobre o Programa e Aspecto Funcional, o arquiteto esclarece que "Para a elaboração do projeto em referência foi-nos fornecido um anteprojeto que fora elaborado pelos Serviços Técnicos da Câmara Municipal" ainda que tenham verificado durante a execução do trabalho que "o programa que havia servido de base à execução do referido anteprojeto, era insuficiente para atingir a finalidade pretendida."

O partido é justificado pelo arquiteto como sendo uma consequência dos condicionamentos do terreno: "As diversas instalações que se destinam aos banhistas estão contidas num edifício cuja forma foi consequência de um melhor aproveitamento de espaço do que se podia dispor. O corpo do edifício ao nível da praceta, de menores dimensões, constitui a zona de acesso principal, contendo o hall de entrada de proporções adequadas para desempenhar convenientemente a sua função e as dependências destinadas a bilheterias, entrega de cabides e um gabinete para a fiscalização. O piso imediatamente inferior destina-se aos banhistas de ambos os sexos e ainda às crianças e suas famílias que as pretendam acompanhar, contendo ainda um bar com cozinha anexa e o gabinete do médico ou posto de socorros." O aquecimento das águas estava previsto "numa segunda fase". A natureza principalmente recreativa do empreendimento fica clara na observação que fez o arquiteto, relacionada à difícil separação do público: "Na impossibilidade de estabelecer duas zonas distintas no recinto das cuvas, como seria o ideal, uma destinada aos que pretendem banhar-se e outra para os que apenas desejam usufruir banhos de sol, optou-se pela solução de colocar, junto a cada uma das saídas dos vestiários, os indispensáveis cuvas lava-pés. A colocação de um murete com grade estabelecendo a separação daquelas duas zonas, estrangularia demasiadamente a área do recinto das cuvas cujo desafogo já não será o ideal."  Sobre a relação entre os banhistas e o público em geral, o arquiteto acrescenta ainda que "Na impossibilidade de criar qualquer espaço ou bancadas destinadas ao público ou espectadores, resolvemos facilitar o acesso ao terraço de cobertura do corpo do edifício dos balneários a fim de permitir que os familiares dos banhistas ou público possam acompanhar os que se encontram nas piscinas."

1967.02.08 - José Augusto Bom Jesus, adjudicatário da empreitada de construção da Piscina Municipal da Covilhã, apresentou orçamento para os trabalhos extraordinários a fazer, totalizando 205.720$00.

Juntamente com o orçamento acima referido, encontramos um conjunto de peças desenhadas não datadas e não assinadas (plantas gerais e de redes de distribuição de águas, pormenores da Entrada, Bar e Cozinha).

1969.01.30 - O Conselho Técnico da Direção dos Serviços de Espetáculos do Secretariado Nacional da Informação aprovou o projeto da Piscina municipal da Covilhã durante sessão realizada nesta mesma data, em processo registado sob o n.º 8.406, na qual poderiam ser realizadas provas de natação.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Piscina Municipal, Covilhã. Acedido em 22/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/11472/piscina-municipal-covilha

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).