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Cooperativa Hortícola do Divor - Fábrica de concentrado de tomate - 2ª fase - Projeto

Este processo (projeto de arquitetura) faria parte da candidatura a empréstimos e/ou comparticipação por via da figura dos Melhoramentos Agrícolas.

Capa com o rótulo da Divisão de Estudos e Realizações Industriais (DERI) da Metalúrgica Duarte Ferreira, com o título “Fábrica de Concentrado de Tomate – Cooperativa Hortícola do Divor S.C.R.L. – Évora, Ampliação em 2ª Fase”. Na capa consta um carimbo com “JCI [Junta de Colonização Interna] – 3ª Repartição, P.º 17233, Zona XVI, Folha N.º 4”. Aferimos que o número 17.233 corresponde ao processo de Melhoramento Agrícola; existe também outra numeração (14.888), correspondente ao número do contrato de empréstimo com a JCI.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
Designação do Processo
Cooperativa Hortícola do Divor - Fábrica de concentrado de tomate - 2ª fase - Projeto
Anos Início-Fim
1968-1969
Localização Referida
ÉvoraDistrito Histórico (PT)
Referência Inicial
Processo 17.233 (Melhoramento Agrícola)
Outras Referências
Processo 956 (cota arquivo)
Produtor do Processo

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1968.11.25
Última Data Registada no Processo
1969.05.29
Entidade Requerente / Beneficiária
Entidade Utilizadora
Financiamento
Legislação Relacionada 2
Síntese de Leitura

Do processo consta uma listagem (datada de 1968) de 49 associados da cooperativa e da área de exploração agrícola (?) de cada um. Consta também um estudo intitulado “Estimativa de Encargos do Complexo Industrial da Coopdiva (Cooperativa Hortícola do Divor S.C.R.L.)”, que inclui a ampliação da secção de tomate – ampliação do Armazém (900 contos), uma Nave de Fabricos Diversos (2700 contos), a ampliação da Receção Coberta (350 contos), Oficina (700 contos) e nova maquinaria para concentrado (3260 contos), para pelado (nova atividade) (1820 contos), e comum às duas atividades (1920 contos). Inclui também os encargos associados aos edifícios dos Serviços Sociais – construção de edifícios de escritórios, cantina, refeitório e alpendre (900 contos, incluindo equipamento) – e o valor do projeto (c. 1130 contos). Sobre esta última entrada existe a seguinte nota: “a edificação e instalação dos Serviços Sociais, muito embora considerada no estudo inicial, carece presentemente de novo dimensionamento, em face do aumento da parte de tomate e de novo empreendimento para descasque, o que multiplica substancialmente o pessoal utente”. O total orçamentado para esta 2ª fase foi, portanto, de 13.680 contos (arredondado).

Ainda incluídas no processo estão as peças desenhadas da ampliação, com diversas datações: plantas do edifício fabril (abril 1969, escala 1:200); alçados do edifício fabril (maio 1969, 1:200); planta, cortes e alçados do edifício social (escritórios, refeitório e cantina) (novembro 1968, 1:100). Os desenhos exibem no rótulo o logótipo da DERI e contêm assinaturas (ilegíveis) dos desenhadores/projetistas.       

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Cooperativa Hortícola do Divor - Fábrica de concentrado de tomate - 2ª fase - Projeto. Acedido em 19/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/16401/cooperativa-horticola-do-divor-fabrica-de-concentrado-de-tomate-2-fase-projeto

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).