1945.03.16 - O engenheiro delegado da Direção Geral José Espregueira Mendes enviou o processo de empreitada de construção do edifício dos CTT na Covilhã ao Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro, António da Mota Coelho, que, em 1945.04.09 devolveu o processo, depois de tê-lo disponibilizado aos interessados.

1953.03.10 - O Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro informou à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais que o único técnico eletrotécnico e mecânico da Direção dos Edifícios Nacionais do Centro estava assoberbado com outros trabalhos que estavam sendo postos a concurso mas que deveria fazer a vistoria da instalação do aquecimento do edifício dos CTT na Covilhã.

1953.03.10 - O Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro  Álvaro Teixeira Morais Pinto de Almeida comunicou ao Diretor da DGEMN que a vistoria no sistema de aquecimento havia sido realizada, identificando avarias e problemas e indicando três possíveis soluções. Em 1953.04.14, o Diretor Geral da DGEMN determinou que fosse realizado um estudo da remodelação da instalação de aquecimento do edifício, "de harmonia com a 2ª solução proposta". Em 1953.04.16, o Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro determinou que o Agente técnico de engenharia Pedro Martins realizasse o estudo. Em 1953.05.04, o Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro pediu ao Diretor da DGEMN o projeto de aquecimento elaborado pela "extinta Comissão dos Novos Edifícios dos CTT", insistindo no pedido em 1953.07.03, pedido satisfeito em 1953.07.09.

1953.09.18 - O Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro Álvaro Teixeira Morais Pinto devolveu ao Chefe da Estação Telegráfica da Covilhã as plantas do edifício dos CTT.

1953.10.23 - O Diretor Geral da DGEMN pediu ao Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro que enviasse o estudo da remodelação da instalação de aquecimento do edifício, pedido que foi transmitido ao Agente técnico de engenharia Pedro Martins em 1953.10.26. O estudo foi enviado à DGEMN em 1953.11.03, juntamente com um orçamento no valor de 83.210$00 e com a respectiva Memória Descritiva, em que se lê, entre outros pormenores de ordem técnica: "Afim de evitar a abertura de roços em quase todas as paredes, com as consequentes perturbações e prejuízos para o funcionamento dos serviços, julgou-se conveniente adotar-se a solução de uma rede de canalizações correndo pelo exterior das paredes, cuja montagem exige somente simples abertura de travessias nas paredes e pavimentos. Desta forma a nova rede ainda que, menos estética, oferece contudo as vantagens de poder ser, em qualquer altura examidada e das suas reparações serem menos dispendiosas pela maior facilidade e rapidez de execução sem perturbações para os Serviços."

1953.12.04 - Couto dos Santos, Correio Mor, escreveu ao Diretor da DGEMN para deixar claro que não lhe parecia "lógico que os CTT tenham de despender a importância de 83.210$00 com a reparação duma instalação que não foi executada nas devidas condições", atribuindo a responsabilidade por estes custos ao empreiteiro. Em 1954.03.29, o Diretor dos Edifícios Nacionais do Centro esclareceu que a obra tinha estado a cargo da extinta Comissão dos Novos Edifícios para o CTT e que tinha sido adjudicada à Construtura Abrantina, e que o prazo de garantia das obras já devia ter sido ultrapassado, mas que o Plano de Obras do ano corrente contemplava uma verba de 50.000$00 para a remodelação do aquecimento do edifício dos CTT. Apesar dos protestos do Correio Mor, reiterados em 1954.03.31, no sentido de fazer o empreiteiro pagar pela remodelação do sistema defeituoso, a DGEMN acaba por assumir a realização da obra.

1954.06.11 - Um orçamento da obra de casa da caldeira do edifício dos CTT foi apresentada pelo Agente técnico de engenharia Pedro Martins, que totalizava 13.130$00 acompanhada de uma cópia da Memória descritiva. Em 1954.08.17, o chefe da Seção de Estudos da DENC enviou o projeto ao de remodelação da instalação de aquecimento do edifício, que foi aprovado pelo Subsecretário de Estado das Obras Públicas A. Saraiva e Sousa em 1954.08.26, que também autorizou no mesmo ato a abertura de concurso para a empreitada, que foi aberto em 1954.10.20.