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Tribunal Judicial de Montalegre

Processo com 67 páginas, contendo os pareceres da Comissão de Revisão e do Conselho Superior de Obras Públicas relativamente ao Tribunal Judicial de Montalegre.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
Pedido de ApreciaçãoTipo de Processo
Designação do Processo
Tribunal Judicial de Montalegre
Anos Início-Fim
1964-1965

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1964.11.28
Última Data Registada no Processo
XXXX-05-11
Intervenção / Apreciação
Raul Américo Maçãs Fernandes Presidente 2ª. Subsecção 3ª. Secção CSOP 1965Pessoa
Decisão Política
Eduardo de Arantes e Oliveira Ministro Obras Públicas 1965Pessoa
Síntese de Leitura

1964.11.28 - O chefe do Gabinete do Ministro da Justiça remete um exemplar do anteprojeto do edifício do Tribunal ao engenheiro diretor-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), para ser submetido à apreciação do Conselho Superior de Obras Públicas (CSOP).

1965.02.02 - Parecer favorável do anteprojeto pela Comissão de Revisão. Refere-se que, em termos de organização interior, “as várias dependências que constituem cada um dos serviços a instalar encontram-se agrupadas com a independência requerida” e que os “acessos aos vários serviços são fáceis”. Quando ao seu aspeto plástico, considera-se que a composição “simples e equilibrada” se enquadra bem no contexto.

Indica-se que o orçamento do anteprojeto (3.874.000$) foi sobre-estimado pelo autor, devendo estimar-se em 3.423.812$.

Em 1965.02.11, por despacho ministerial de Arantes e Oliveira, o anteprojeto é submetido à apreciação do CSOP.

1965.05.11 - Parecer favorável do CSOP, para ser “discutido em sessão da 2ª. Subsecção da 3ª. Secção, de 11 de Maio de 1965”.

Descreve-se a organização programática do projeto, que “prevê a instalação de um Tribunal de 1ª instância com uma só vara, duas salas para testemunhas e as várias dependências necessárias ao seu funcionamento no andar nobre” do edifício, e relega para o primeiro piso “a instalação de outras dependências do Tribunal (arquivo judicial, a arrecadação dos móveis apreendidos, onde poderá ser efectuada a sua venda, em almoeda e celas para permanência dos réus sob custódia (…)), o Cartório Notarial, a Conservatória do Registo Civil, a Conservatória do Registo Predial e as instalações para o oficial-porteiro”.

Quanto à localização e implantação, refere-se que foi subordinada ao arranjo urbanístico elaborado pelos Serviços de Arquitetura-Paisagista da Zona Norte (SAZN), da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU).

Fazem-se alguns reparos menores: os sanitários destinados aos conservadores e notários devem ter iluminação e ventilação diretas; as instalações destinadas ao oficial-porteiro devem ter três quartos (um para o casal e dois para filhos, “a fim de que os filhos de ambos os sexos disponham de quartos separados), e a sala e a cozinha devem ser compartimentos isolados entre si.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Tribunal Judicial de Montalegre. Acedido em 20/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/20756/tribunal-judicial-de-montalegre

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).