Mercado Coberto de Castelo Branco
Dossier cinza, contendo uma capilha de cartão cinza, identificada com uma etiqueta datilografada da Câmara Municipal de Castelo Branco, referente ao Mercado Municipal. Possui documentação textual e gráfica.
Identificação
Análise
1962.08: Memória assinada pelo engenheiro F. X. Marques Maia, relativa a necessidades de reformulação notadas após a entrada em funcionamento do mercado em novembro de 1961. Propõe-se o incremento do transporte de peixe entre os depósitos e as bancadas através de um monta-cargas, pois era feito através da escada de serviço, o que deixa os degraus escorregadios “com a salmoura que cai dos caixotes”; o acesso ao depósito de peixe será modificado a partir de uma nova porta e construção de um pano de tijolo. É necessário ampliar o volume das câmaras frigoríficas para carne, utilizando-se uma câmara de reserva (fazendo o revestimento e instalando a porta isoladora). A zona de venda de peixe torna-se desconfortável com o vento e a chuva, sendo necessário colocar uma proteção – uma estrutura ligeira em ferro para apoio de “material translúcido tipo Vifibras”, que mantém “as intenções de leveza e arejamento que são características desta zona” – na fachada sul do corpo C e de um guarda-vento no corredor de ligação entre os corpos B e C. Junta-se caderno de encargos e orçamento, e desenhos.
1962.09.17: Aditamento à proteção da zona do peixe. Dos painéis da estrutura, o central será basculante para ventilação quando necessária; por trás do gradeamento haverá chapas lisas de cor amarela. “A protecção ficará assim constituída por 3 partes distintas: a parte superior de painéis fixos, a parte média com painéis basculantes e a parte inferior fixa aproveitando o gradeamento existente”. No verão, poderá ser aconselhável a remoção da estrutura.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Mercado Coberto de Castelo Branco. Acedido em 21/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/43895/mercado-coberto-de-castelo-branco