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Mercado de Marinhais, Salvaterra de Magos

Pasta de cartão com inscrições manuscritas na capa: “C.C.R.L.V.T. / Santarém / Salvaterra de Magos / 555/EU/73 / C.M. / Mercado de Marinhais”, contendo documentação textual e gráfica do processo de construção do Mercado de Marinhais.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Tipo de Processo
Anos Início-Fim
1973-1982
Referência Inicial
Processo 555/EU/73

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1973.02.09
Última Data Registada no Processo
1982.12.09
Promotor
Entidade Requerente / Beneficiária
Intervenção / Apreciação
José do Lago Arrais Torres de Magalhães Engenheiro Diretor DGSU/DUS 1973Pessoa
Diamantino da Silva Ferreira da Cruz Engenheiro Técnico Civil DUS 1977Pessoa
Clarisse Gonçalves Guerreiro Engenheira Civil DUS 1978Pessoa
Síntese de Leitura

1973.02.09: Memória descritiva do mercado de Marinhais, iniciativa da Junta de Freguesia de Marinhais, assinada pelo arquiteto Jaime (assinatura ilegível), que elaborou o projeto a pedido do presidente da junta. A localização selecionada é “o coração da terra e portanto o ponto principal e comercial e ainda o mais central”, e fará “desaparecer o edifício da actual Junta que se encontra deficientemente a funcionar sobre os Urinóis públicos.” No futuro edifício ficarão instalados sanitários públicos. Planeia-se um mercado para uma população de c. 20.000 pessoas. O projeto “foi elaborado de forma a integrar-se no ambiente local, tendo em conta o factor económico”. Considera zonas para comércio e venda de géneros, “não descurando a parte higiénica e confortável para os vendedores e para os compradores”. A estrutura será em betão armado e as paredes em alvenaria de tijolo. O orçamento ascende a 548.900$00.

1973.09.10: A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (CMSM) solicita comparticipação estatal ao Ministro das Obras Públicas para construção do Mercado de Marinhais, “obra de grande investimento para este aglomerado populacional, em pleno desenvolvimento, que já conta com 4.299 habitantes”. A falta de condições, sobretudo higiénicas, em que então se comercializam os produtos justifica plenamente a obra.

1973.09.12: Informação favorável do engenheiro diretor da Direção de Urbanização do distrito de Santarém, José do Lago Arrais Torres de Magalhães, sobre a comparticipação da construção do mercado de Marinhais, considerando os fracos recursos da entidade. A obra destina-se a 20.000 habitantes. Estima-se um custo de 550.000$00, propondo-se comparticipação de 29% (159.500$00). Segue-se despacho do engenheiro diretor dos serviços, propondo a sua inclusão em futuro plano.

1975.12.31: Auto de medição de trabalhos n.º 1, relativamente ao adiantamento de 20% por conta dos trabalhos realizados (159.200$00), assinado pelo engenheiro diretor de Urbanização de Santarém, Humberto Jorge Magalhães Moreira.

1977.05.18: Informação da Direção de Urbanização de Santarém. A obra está em fase de conclusão, tendo sido autorizada a adjudicação por 1.583.363$00. Foram aprovados trabalhos a mais, correspondendo a comparticipação total de 1.680.935$10.

1977.08.10: Auto de medição de trabalho n.º 6, no valor de 823.000$00 (trabalhos já executados e não processados).

1977.11.24: Proposta de comparticipação, assinada pelo engenheiro técnico civil da Direção de Urbanização do Distrito de Santarém, Diamantino da Silva Ferreira da Cruz. Autorizou-se a adjudicação dos trabalhos por 1.680.935$00, sendo necessário um reforço de 62.000$00; os trabalhos estão em vias de conclusão.

1978.11.29: Proposta de comparticipação, assinada pela engenheira civil da Direção de Urbanização do Distrito de Santarém, Clarisse Gonçalves Guerreiro. A obra está concluída e recebida.

1982.12.09: Proposta de arquivo do processo.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2025) Mercado de Marinhais, Salvaterra de Magos. Acedido em 18/01/2025, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/processos/55382/mercado-de-marinhais-salvaterra-de-magos

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).