Em janeiro de 1969, encontravam-se em curso as obras de construção de um Bairro de 26 casas de tipo económico, destinado aos associados da Casa do Povo de Pegarinhos. A obra realizava-se com verbas da Federação das Caixas de Previdência. Nesta data, o presidente da Casa do Povo pediu um subsídio à Direção-Geral dos Serviços de Urbanização para os trabalhos de urbanização do bairro. Esta entidade, considerando os recursos da Casa do Povo muito reduzidos, propôs, em abril do mesmo ano, uma comparticipação a 40% (correspondente a 160.000$00), “se a a Federação das Caixas de Previdência não arcar com as despesas das infraestruturas e se a Junta Central das Casas do Povo nada tiver a opor à realização dos trabalhos pela própria Casa do Povo de Pegarinhos”.

No entanto, no início de 1970, a Junta Central das Casas do Povo, a Câmara Municipal de Alijó e a própria Direção-Geral dos Serviços de Urbanização indicaram não ter possibilidade de prestar apoio técnico aos trabalhos de urbanização do bairro. A Câmara Municipal de Alijó acabou por mandar elaborar o projeto, em 1971, permitindo que a obra de urbanização fosse incluída no Plano de Melhoramentos Urbanos de 1972 e a quantia de 44.200$ fosse comparticipada à Câmara Municipal por Portaria de 29 de junho do mesmo ano. Entre 1971 e 1972, o projeto apresentado pela Câmara foi sofrendo sucessivas alterações no sentido de reduzir o orçamento, de acordo com pareceres emitidos pela Direção de Urbanização de Vila Real.