Residência Arciprestal de Abrantes
Desconhecem-se as datas de início e conclusão da Residência Arciprestal de Abrantes. A localização indicada nesta página é uma suposição, construída com base na documentação disponível.
O primeiro documento encontrado relativo à Residência Arciprestal é um projeto de agosto de 1955, onde se refere que o local escolhido para a sua implantação se situa em “terrenos que ladeiam o Adro da Igreja de S. Vicente”. Este primeiro projeto contemplava apenas a função habitacional.
Mais tarde, em 1959, um novo projeto foi remetido pelo Bispo de Portalegre e Castelo Branco à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Explicava-se que a construção da Residência Arciprestal tinha vindo a ser preterida por falta de meios e que se considerava então avançar com a obra - agora com um projeto mais amplo e ambicioso. O memorial explicativo que acompanhou o projeto explicava a necessidade do novo edifício projetado, que incluiria salas para catequese e salão paroquial destinado a conferências, reuniões, festas e educação dos jovens e crianças. Descrevia-se então Abrantes como a “sede do maior Arciprestado da Diocese, agregando 17 freguesias, com influência nos Concelhos circunvizinhos, numa zona de franco progresso industrial e comercial, aonde afluem personalidades de relevo que o Arcipreste deve receber em instalações condignas, actualmente inexistentes”. Nas traseiras da igreja existente, referia-se a existência de um terreno adequado para a construção do edifício, devendo esta vir a “sanear um lugar votado à imundice, à imoralidade e ao roubo”.
Momentos-chave (clique abaixo para mais detalhe)
Localização
Estado e Utilização
A informação constante desta página foi redigida por Catarina Ruivo, em setembro de 2024, com base em fontes documentais.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Residência Arciprestal de Abrantes. Acedido em 12/11/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/obras/46394/residencia-arciprestal-de-abrantes