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Livro de Actas do Conselho de Administração da Hidro-Elétrica do Douro nº 4 (1956-1957)

Ata n.º 149 de 1956-10-04

Externato de Miranda do Douro

O Conselho tomou conhecimento das respostas dadas pelo Reverendo Padre César Fernandes ao questionário formulado pela sociedade.

Após troca de impressões sobre o assunto, resolveu instar junto do engenheiro Chefe da Divisão de Construções no sentido de fornecer com a máxima brevidade as informações relativas à sexta pergunta do questionário enviada pela Sede sobre o assundo em causa, isto é, quanto à contribuição que se espera do agregado populacional de Miranda do Douro e Picote para a frequência do Externato que se pretende restabelecer. [Ilegível] resolveu conceder em princípio o subsídio pedido de cinquenta mil escudos caso venha a verificar-se que os encargos a tomar, mais cedo ou mais tarde, pela Sociedade para garantir ao seu pessoal, com condições financeiras humanamente aceitávais, a possibilidade de dar instrução aos seus filhos, justificou a concessão daquele subsídio.” p.4

Ata n.º 163 de 1957-02-05

Miranda-Casas Desmontáveis

Sob proposta dos Serviços de Engenharia Civil em sua informação número doze, o Conselho aprovou a adjudicação da construção de trinta e seis casas desmontáveis, em Miranda, ao Arquitecto António Janeira, por sete milhões, trezentos e trinta mil escudos. Igualmnete, resolveu aceitar a modificação das condições de pagamento solicitadas pela firma adjudicatária em sua carta de trinta de Janeiro último, reconhecendo que não se afastou muito das condições anteriormente aceites pela Sociedade e tem a justificá-las a importância do encargo a assumir pelo empreiteiro para arrancar com a obra.” pp.24-25

Ata n.º 165 de 1957-02-19

Miranda - Casas para Pessoal Trabalhador com Família.

O Conselho apreciou e aprovou a proposta de quinze do corrente, da firma Moniz da Maia & Vaz Guedes, relativa à construção de oito blocos de casas por setecentos trinta e três mil trezentos oitenta e quatro escudos, destinadas a pessoal trabalhor com família, no estaleiro de Miranda.” p.32

Ata n.º 176 de 1957-05-04

Miranda - Pousada.

O Conselho tomou conhecimento do ante-projecto da Pousada de Miranda elaborado pelo Arquitecto Castro Freire. O Conselho, considerando que os Serviços de Engenharia Civil não fizeram reparos ao ante-projecto tal como está elaborado, resolveu solicitar imediatamente a sua apreciação pelo Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo, uma vez que, depois da conclusão das obras de Miranda, a Pousada ficará a pertencer a este organismo.” pp.42-43

Miranda - Cantina.

O Conselho aprovou a orientação proposta pelos Serviços administrativos em sua informação número trzentos e vinte/cinquenta e sete, de se entabolarem(?) negociações com a Fundação Nacional para a Alegreia no Trabalho, no sentido de se lhe confiar a explioração da cantina em condições a combinar.” pp.43-44

Ata n.º 177 de 1957-05-14

Miranda Bairro.

O Senhor Presidente leu ao Conselho a informação número oitenta e quatro/cinquenta e sete dos Serviços de Engenharua Civil, relativa à necessidade de se construirem mais quatro blocos de casas desmontáveis de tipo ME1, para alojamento de pessoal da Hidro-Elétrica do Douro, e da proposta na mesma [ilegível] de adjudicação da sua construção ao arquitecto António Janeira, por novecentos e sessenta contos. O Conselho aprovou a proposta.”P51

Miranda - Colégio

O Senhor Presidente lembrou que se torna urgente o Conselho tomar uma resolução sobre a contribuição de cinquenta contos em tempos pedida à Hidro-Eléctrica do Douro pela Câmara Municipal de Miranda para o Externato de S. José.

Após troca de impressões, o Conselho resolveu concedê-la sob condição de ser reconhecida preferencia aos filhos dos seus funcionários em termos que a Sociedade está pronta a discutir, devendo portanto oficiar-se neste sentido aquela Câmara Municipal.” p.52

Ata n.º 190 de 1957-07-18

Guarda Nacional Republicana - Posto de Miranda.

O Conselho tomou conhecimento do ofício do Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, referente à ampliação do edifício onde tem estado instalada a dorça da Guarda Nacional Republicana, cujo efectivo se reconhece insuficiente para o policiamento das obras que é mister assegurar. O Conselho resolveu confirmar a aceitação do princípio da comparticipação da obra, e solicitar os elementos indispensáveis para fixar o seu valor, tanto mais que a Sociedade poderá ser beneficiada de futuro, pela redução ou ampliação das despesas que actualmente suporta com os soldados da Guarda Nacional Republicana que estão, a seu pedido, deslocados para o estaleiro de Miranda.” p.69

Ata n.º 192 de 1957-08-06

Nova estação dos Correios, Telégrafos e Telefones em Miranda

O Conselho tomou conhecimento da informação número cento quarenta e dois dos Serviços de Engenharia Civil, relativa ao assunto em epígrade e, depois de ponderados prós e contras das suguestões digo das soluções sugeridas pelos Correios, Telégrados e Telefones e pelos Serviços de Engenharia Civil, resolveu, de acordo com o engenheiro-chefe destes serviços, responder aos Correios, Telégrafos e Telefones que Hidouro aceita assumir o encargo de construção da nova estação dos correios em Miranda do Douro, sob condição de ser responsabilidade dos Correios, Telégrados e Telefones obter das instâncias oficiais a aprovação do projecto e levar a termo as necessárias expropriações: Mais resolveu o Conselho, quanto ao valor da renda a pagar pelo edifício - que à Hidouro custará cerca de cento e cinquenta mil escudos segunfo se depreende do of~icio dos Correios, Telégrafos e Telefones - sugerir que a mesma seja fixada em valor percentual do custo da obra e solicitar que os Correios, Telégrafos e Telefones comuniquem à Hidouro o seu parecer sobre o assunto.” p.78-79

Ata n.º 198 de 1957-10-01

Miranda - Edifício da Escola Primária

O Senhor Presidente leu ao Conselho o ofício número mil seiscentos sessenta e nove/D em que o Presidente da Câmara Municipal de Miranda agradece o interesse manifestado pela Hidro Eléctrica do Douro quanto à construção do edifício da Escola Primária de Miranda e bem assim a prometida comparticipação na obra que será de duzentos e cinquenta contos - cinquenta por cento do valor em que a mesma foi comportada.

O Conselho aprovou esta compariticpação.” p.87

Ata n.º 199 de 1957-10-08

Câmara Municipal de Miranda do Douro

O Senhor Presidente leu o ofício da Direcção Geral dos Serviços de Urbanização em que se solicita indicação do preço de venda da água tratada a fornecer pela Sociedade à Câmara Municipal de Miranda e informou o Conselho dos antecedentes que tiveram início num pedido do Senhor Ministro das Obras Públicas para que fosse a Hidro-Elétrica do Douro a fornecer àquela cidade àgua potável.

Acrescentou que o pedido reflectia o bom conseito em que são tidos os Serviços da Sociedade e deu conta da informação [ilegível] pelo engenheiro-chefe dos Serviços de Engenharia Civíl no ofício número quatro mil quinhentos noventa e dois de cinte e sete de Julho de mil novecentos cinquenta e seta da Direcção dos Serviços de Salubirdade, em que se sugere que o preço de venda seja de um escudo e vinte centavos por metro cúbico, *a saída da nossa estação de tratamento. (…)

O Concelho, depois de troca de impressões, aprovou a sugestão dos Serviços de Engenharia Civil e fixou a importância de um escudo e vinte centavos por metro cúbico de água tratada a fornecer, devendo na resposta indicar-se a quantidade máxima de água a vender, de acordo com a capacidade disponível da nossa estação de tratamento.” pp.90-91

Ata n.º 202 de 1957-10-23

Miranda - Estação dos Correios, Telégrafos e Telefones

O Conselho tomou conhecimento do ofício número catorze mil novecentos e noventa e oito de dezassete do corrente, em que a Administração Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones comunica ter sido superiormente resolvido ficar a cargo dos Correios, Telégrafos e Telefones a construção do edifício da Estação dos Correios em Miranda.

O senhor Presidente declarou que, em virtude desta decisão, fica sem efeito o compromisso de ser a Hidro-Eléctrica do Douro a executar aquele edifício” p.95

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Designação do Documento
Livro de Actas do Conselho de Administração da Hidro-Elétrica do Douro nº 4 (1956-1957)

Cronologia

Data Inicial
1956
Data Final
1957

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2025) Livro de Actas do Conselho de Administração da Hidro-Elétrica do Douro nº 4 (1956-1957). Acedido em 26/11/2025, em https://arquitecturaaqui.eu/pt/documentacao/documentos/4226/livro-de-actas-do-conselho-de-administracao-da-hidro-eletrica-do-douro-n-4-1956-1957

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).