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Processo de Obra do Mercado de Mira de Aire

Dossier contendo documentação textual e gráfica sobre a construção do Mercado de Mira de Aire, acondicionada em pastas.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Arquivo / Biblioteca
Tipo de Processo
CorrespondênciaTipo de Processo
Anos Início-Fim
1959-1964
Localização Referida
Referência Inicial
Documentação sem tratamento arquivístico
Produtor do Processo

Análise

Primeira Data Registada no Processo
1959.06.15
Última Data Registada no Processo
1964.05.01
Construção e Equipamento
António Rodrigues Capela Empreiteiro 1959Pessoa
Financiamento
Intervenção / Apreciação
Egas Monteiro de Barros Engenheiro DUL 1960Pessoa
Henrique Vaz e Viana Engenheiro DGSU/RMU 1961Pessoa
Decisão Política
Eduardo de Arantes e Oliveira Ministro OP 1963Pessoa
Síntese de Leitura

1959: Construção da 2.ª fase do Mercado Municipal de Mira de Aire, programa de concurso, caderno de encargos e mapa de trabalhos (assinado pelo engenheiro Alberto Augusto dos Reis).

1959.06.15: Concurso público de arrematação da 2.ª fase. Houve apenas um concorrente, que não é aceite pela Câmara Municipal de Porto de Mós por a proposta ser superior à base de licitação.

1959.06.27: O diretor dos Serviços Técnicos da Federação de Municípios da Estremadura informa que não se pode iniciar a construção dos elementos de betão armado da1.ª fase da obra antes da adjudicação dos trabalhos da 2.ª fase, para haver continuidade no que toca ao betão armado.

1959.07.05: António Rodrigues Capela informa que os trabalhos estão parados.

1959.07.20: Informa-se que a 1.ª fase de construção foi adjudicada a António Rodrigues Capela, de Reguengo do Fetal, por 46.492$00.

1959.10.16: O presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós agradece ao Governador Civil do Distrito de Leiria pelo empréstimo concedido para a construção do mercado, pois não teria tido possibilidade financeira de executar a obra sem tal auxílio.

1959.10: António Rodrigues Capela não é capaz de terminar a empreitada que lhe cabe, pois estava incumbido de executar pilares que terão ligação com os que serão realizados pelo empreiteiro da fase seguinte, e por existir um espaço entre os pilares que incumbem ao próximo empreiteiro, vê-se impossibilitado de prosseguir.

1960.04.16: O engenheiro Diretor de Urbanização de Leiria, Egas Monteiro de Barros, informa a câmara que a direção não se opõe à adjudicação da obra à Sociedade de Fabricação e Obras gerais Novobra Lda. por 748.270$00.

1960.07.19: Reforço da comparticipação pelo Fundo de Desemprego com 100.000$00 (escalonado pelos anos de 1960 e 1961).

1960.09.22: A obra será comparticipada no plano provisório de Melhoramentos Urbanos para 1961 com a dotação de 18.000$00.

1961.02.06: Proposta de comparticipação de 120.000$00, assinada pelo engenheiro civil Henrique Vaz e Viana, dirigida ao chefe da Repartição de Melhoramentos Urbanos. Já foram, até então, concedidos 180.000$00, da comparticipação total de 300.000$00. O valor em falta inscreve-se no Plano de 1961, a escalonar até 1963. O prazo de execução dos trabalhos deve ser ampliado para 31 de janeiro de 1962.

1961.07.26: Informação do diretor de Urbanização de Leiria sobre as alterações de acabamentos propostas pelo autor do projeto, no valor de 475$00, que julga de aprovar. Há concordância superior.

1961.08.02: Informação sobre o arranjo da zona envolvente do mercado de Mira de Aire, na sequência de despachos do ministro, que recomendou o estudo de uma primeira fase que apenas considerasse o indispensável, por forma a averiguar a possibilidade de comparticipação. Estima-se a obra em 250.000$00, com comparticipação de 40% (correspondente a 100.000$00).

1962.01.10: O presidente da câmara indica que a obra deve estar concluída antes de 27 de abril para então ser inaugurada, ou a 28 de maio.

1962.06.07: O presidente da câmara informa que a obra “se encontra completa, faltando apenas para a conclusão da empreitada proceder à terraplanagem dos terrenos para arruamentos e os baldes das pias das bancas da peixaria e respectivos tubos de esgoto”. Visto que para se adjudicar o acabamento das lojas aos inquilinos é necessário um arranjo uniforme, propõe usar verba que sobre do empréstimo para esse estudo, que não poderá ser acometido ao arquiteto António Varela, que “acaba de falecer”. Em resposta, é informado de que a comparticipação concedida apenas se destina aos trabalhos previstos no projeto submetido.

1962.08.27: O presidente da câmara envia o projeto dos terrenos envolventes do edifício do mercado.

1963.01.21: Despacho do Ministro das Obras Públicas, Arantes e Oliveira, chamando a atenção da DGSU sobre a necessidade de assegurar “a mais rápida entrada em serviço do mercado”.

1964.01.11: Ofício de Manuel Brito Cruz, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, informando o arquiteto Fausto Mendes Caiado que, por não ter obtido resposta, encarregará o engenheiro Basílio de Almeida de completar o projeto de construção do Mercado de Mira de Aire.

1964.05.01: Por estar praticamente concluída a obra, a Câmara Municipal de Porto de Mós solicita ao Diretor de Urbanização de Leiria a promoção da receção definitiva da obra, por estar a inauguração marcada para junho.

 

Observações

Documentação sem tratamento arquivístico.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2025) Processo de Obra do Mercado de Mira de Aire. Acedido em 04/09/2025, em https://arquitecturaaqui.eu/pt/documentacao/processos/62917/processo-de-obra-do-mercado-de-mira-de-aire

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).