1952.10.15: Peniche foi designada para constar na 1.ª fase de uma rede de dispensários antituberculosos a construir no país. Assim, a câmara municipal é interrogada pela Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) sobre os terrenos que poderá colocar à disposição para a construção.

1952.10.18: O presidente da câmara municipal, António da Conceição Bento, envia um decalque do anteplano de urbanização de Peniche, onde consta a área para construção do novo hospital (já projetado) e outros estabelecimentos de assistência social, sendo a desejável para construção do dispensário.

1952.12.26: O diretor dos Serviços de Melhoramentos urbanos, J. P. Nazareth de Oliveira, envia ao presidente da câmara uma planta com indicação do local escolhido para o dispensário, próximo do hospital, vendo-se também na planta o paiol e a central. No mês seguinte, informa que a área coberta do dispensário é de 180 m2.

1953.07.07: Uma vez que já se celebrou o contrato da empreitada, a DGEMN solicita que lhe seja posto à disposição o terreno para a construção.

1953.08.11: O terreno está já na posse da câmara, podendo as obras ser iniciadas quando a DGEMN julgar conveniente.

1953.08.27: Foi hoje iniciada a construção.

1954.08.20: A ligação de água está executada e está em construção a ligação de esgotos (que vem a estar concluída em setembro).

1956.01.05: O presidente da câmara roga para que o dispensário entre em funcionamento, por estar concluído, “pois é de todo o interesse que se faça sentir, entre a numerosa população desta vila, a acção assistencial e de profilaxia a que o mesmo se destina”.

1956.01.12: O dispensário já foi entregue ao Instituto De Assistência Nacional aos Tuberculosos (IANT), estando aberto o concurso para preencher o lugar de diretor.