Edifício da Estação de Socorros a Náufragos, Fuseta, olhãoEstação Salva-Vidas, Fuseta, Olhão
Em 5 de setembro de 1951, o inspetor do Instituto de Socorros a Náufragos Jaime Couceiro (capitão de mar e guerra), solicitou à Direção dos Serviços Fluviais da Direção-Geral dos Serviços Hidráulicos (DHSH-DSF) o parecer técnico sobre a possibilidade de "instalar uma casa abrigo sobre estacaria na zona alagadiça fronteira à Fuseta". O objetivo era criar uma infraestrutura de apoio – uma Estação de Socorros a Náufragos– para melhorar as condições de assistência a náufragos nesta zona da região.
Em 21 de dezembro de 1951, a DHSH-DSF encaminhou o pedido à Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), que, no início de janeiro do ano seguinte, reencaminhou o processo para a Direção de Urbanização de Faro (DUF).
Finalmente, em 17 de janeiro de 1952, a DUF deu parecer favorável ao projeto, reconhecendo tratar-se de uma "obra de maior interesse para a povoação" e considerando o local proposto como "bem escolhido". No entanto, fez uma ressalva importante quanto à necessidade de cuidado redobrado com as fundações da futura estação, devido "à má qualidade dos terrenos na área prevista para a construção".
Análise
Momentos-chave (clique abaixo para mais detalhe)
Localização
Estado e Utilização
O edifício constante desta página foi registado por Tânia Rodrigues, durante o trabalho de campo no concelho de Olhão.
Para citar este trabalho:
Tânia Rodrigues para Arquitectura Aqui (2025) Edifício da Estação de Socorros a Náufragos, Fuseta, olhão. Acedido em 05/09/2025, em https://arquitecturaaqui.eu/pt/obras/23568/edificio-da-estacao-de-socorros-a-naufragos-fuseta-olhao