A iniciativa de construção de um lar e centro de dia na freguesia da Moita partiu da Câmara Municipal da Moita e teve participação da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros. Estava integrada num programa estabelecido pela câmara para dotar o concelho de equipamentos sociais para a terceira idade e para a infância.

A câmara, que cedeu o terreno, enviou em 1978 um anteprojeto ao Serviço de Reabilitação e Proteção aos Diminuídos e Idosos da Direção-Geral de Assistência. O projeto definitivo foi coordenado pelo arquiteto João Alves de Sousa, com base no programa fornecido por técnicos dada Divisão de Proteção aos Diminuídos e Idosos. O programa estabelecia que o lar para 48 utentes e o centro de dia para 80 utentes deveriam funcionar num único edifício, sobretudo por razões de ordem económica de construção e manutenção.

Dado que a câmara municipal não possuía receitas suficientes para levar a cabo as obras, solicitou apoio ao diretor distrital da Segurança Social para obter uma comparticipação estatal. No entanto, a proposta de inclusão deste equipamento no Plano de Investimentos da Adminsitração Pública (PIAP) de 1979. Foi ponderada a integração no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Pública (PIDDAP) de 1980, mas a documentação consultada não permitiu apurar o desfecho.

A documentação consultada relata que, em 1981 foi necessário alterar a implantação do edifício, com posterior alteração do projeto de fundações, ficando a câmara municipal responsável pela fiscalização da construção. Segundo informação na página da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, o lar foi inaugurado em 1988.

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