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Conversa anónima-07, Castelo Branco

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Título
Conversa anónima-07, Castelo Branco

Conteúdo

Registo da Observação ou Conversação

Conversa com um comerciante do Mercado Municipal de Castelo Branco com as investigadoras Ivonne Herrera Pineda e Ana Mehnert Pascoal.

Este vendedor fala da importância do mercado como comércio de proximidade. “O mercado é o ex-libris da cidade”. No entanto, diz com preocupação “há pouca gente”. Só persistem vendedores mais antigos, “é só velhadas”, não entra gente jovem. “Isto está morto”.

De acordo com ele, a Câmara Municipal tem de incentivar, não há investimento para promover o consumo no mercado. Isso seria especialmente necessário no caso dos jovens porque não o frequentam e eles esquecem-se da existência do mercado. É preciso dinamizar e incentivar os jovens, que preferem as grandes superfícies, onde a comida não é de qualidade. Pelo contrário, no mercado é comida de grande qualidade (p. ex. o que vende é fabricado artesanalmente por ele). E até os preços no mercado são mais baratos.

Também é importante divulgar o mercado, na comunicação social (os supermercados fizeram muito isso).

A recolha e incorporação do testemunho oral foi elaborada por Ivonne Herrera Pineda e Ana Mehnert Pascoal, com base numa conversa informal mantida em maio de 2024.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Conversa anónima-07, Castelo Branco. Acedido em 07/12/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/notas-de-observacao-ou-conversacao/47538/conversa-anonima-07-castelo-branco

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).