Conversa anónima-07, Castelo Branco
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Conversa com um comerciante do Mercado Municipal de Castelo Branco com as investigadoras Ivonne Herrera Pineda e Ana Mehnert Pascoal.
Este vendedor fala da importância do mercado como comércio de proximidade. “O mercado é o ex-libris da cidade”. No entanto, diz com preocupação “há pouca gente”. Só persistem vendedores mais antigos, “é só velhadas”, não entra gente jovem. “Isto está morto”.
De acordo com ele, a Câmara Municipal tem de incentivar, não há investimento para promover o consumo no mercado. Isso seria especialmente necessário no caso dos jovens porque não o frequentam e eles esquecem-se da existência do mercado. É preciso dinamizar e incentivar os jovens, que preferem as grandes superfícies, onde a comida não é de qualidade. Pelo contrário, no mercado é comida de grande qualidade (p. ex. o que vende é fabricado artesanalmente por ele). E até os preços no mercado são mais baratos.
Também é importante divulgar o mercado, na comunicação social (os supermercados fizeram muito isso).
A recolha e incorporação do testemunho oral foi elaborada por Ivonne Herrera Pineda e Ana Mehnert Pascoal, com base numa conversa informal mantida em maio de 2024.
Para citar este trabalho:
Arquitectura Aqui (2024) Conversa anónima-07, Castelo Branco. Acedido em 07/12/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/documentacao/notas-de-observacao-ou-conversacao/47538/conversa-anonima-07-castelo-branco