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Posto da Guarda Fiscal (GF), Castelo BrancoQuartel da Companhia, Secção e Posto da Guarda Fiscal de Castelo Branco

O edifício para a Guarda Fiscal de Castelo Branco estava em construção nos anos de 1958/1959, com coordenação das obras pela Delegação nas Obras de Edifícios de Cadeias, das Guardas Republicana e Fiscal e das Alfândegas/DGEMN. Foi implantado em terrenos adquiridos à Câmara Municipal de Castelo Branco, sendo o projeto da autoria do arquiteto Alberto Braga de Sousa com colaboração do engenheiro João Cansado Tavares, elaborado em 1957. Embora os terrenos tivessem sido obtidos em 1948, a elaboração do projeto e a construção tardaram em virtude da escassez de verbas concedidas para o efeito nos primeiros anos da década de 1950. O edifício foi entregue à Direção Geral da Fazenda Pública em 1960. Foi alvo de beneficiação na década de 1970 ao nível das coberturas.

Segundo testemunhos locais recolhidos em 2024, as funções da Guarda Fiscal cessaram há cerca de vinte anos (isto é, nos primeiros anos da década de 2000). Antes de ter ficado votado ao abandono, o edifício foi utilizado pela GNR, antecedendo a sua transição para novas instalações.

Há projetos para reabilitação como centro de empresas; encontra-se em obras em maio de 2024, sendo as novas funções confirmadas por testemunhos recolhidos no local.

Se tem alguma memória ou informação relacionada com este registo, por favor envie-nos o seu contributo.

Identificação

Data de Conclusão
1959
Comunidade

Localização

Morada
R. da Quinta do Amieiro de Cima
Distrito Histórico (PT)
Castelo BrancoDistrito Histórico (PT)
Contexto
UrbanoContexto

Estado e Utilização

Estado
ConstruídoEstado da Obra
Devoluto TotalEstado da Obra
Proprietário

Cronologia de Atividades

Atividades 2

Descrição Breve

Análise Conjugada de Forma, Função e Relação com o Contexto

O edifício localiza-se próximo do Bairro da Horta d'Alva, na zona sul da cidade.

Trata-se de um edifício composto por dois corpos, com planta em L, sendo que um dos corpos se distribui por dois pisos e o outro apenas por um. Possui também um corpo anexo, originalmente planeado para garagens. Destaca-se o uso de pedra aparelhada nas fachadas; segundo a memória descritiva, procurou-se que o edifício tivesse um ar atual que, paralelamente, atestasse "integração na região beirã, procurando, para isso, tirar partido da pedra, material tão próprio desta província”.

O programa para as instalações da Guarda Fiscal previa, no corpo de piso único, a instalação de serviços do Comando da Companhia, do Comando da Secção e do Posto Fiscal, com salas de espera, arquivos e instalações sanitárias. O outro corpo integrava, no piso térreo, serviços comuns (sala das praças, arrecadações, cozinha-refeitório, casa para capas) e camarata com instalações sanitárias; no piso superior, distribuíam-se quarto para sargentos, três quartos para oficiais e respetivas instalações sanitárias, e armário para roupas.

Materiais e Tecnologias

Estrutura
Alvenaria de PedraMateriais Construção
Construção
Alvenaria HidráulicaMateriais Construção
Alvenaria de TijoloMateriais Construção
Betão ArmadoMateriais Construção
Laje tipo "Tijomel"Materiais Construção
Cantaria de GranitoMateriais Construção
Acabamento e Decoração
Mosaico hidráulicoMateriais Construção
Tacos de pinhoMateriais Construção
PedraMateriais Construção

Documentação

Documentos 3

A informação constante desta página foi redigida por Ana Mehnert Pascoal, em setembro de 2024, com base em diferentes fontes documentais e em testemunhos recolhidos em Castelo Branco. Agradecemos muito esse contributo de pessoas que permanecem anónimas.

Para citar este trabalho:

Arquitectura Aqui (2024) Posto da Guarda Fiscal (GF), Castelo Branco. Acedido em 19/09/2024, em https://arquitecturaaqui.eu/obras/28162/posto-da-guarda-fiscal-gf-castelo-branco

Este trabalho foi financiado pelo European Research Council (ERC) – European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement 949686 – ReARQ.IB) e por fundos nacionais portugueses através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).