1938.02.10 - Ofício do engenheiro diretor geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), endereçado ao engenheiro vogal secretário do seu Concelho Central (DGEMN/CC), com o qual remete o projeto do “Asilo Escola Agrícola - Instituição de Beneficência” para efeitos de revisão e parecer.

1938.10.18 - Parecer sem identificação, incidindo, sobretudo, sobre a desadequação do projeto face ao “caráter modesto da Instituição”. Refere-se que a solução de canto para a entrada, embora interessante, é “evidentemente pouco económica”, visto que “o autor julgou necessário suspender uma grande parede exterior no 1º andar sobre o vão do alpendre”. Considera-se também exagerada a diversidade “de motivos que ornam todas as fachadas onde o autor introduz cerca de dúzia e meia de tipos diferentes de vãos de janela”. Indica-se ser recomendável uma revisão do projeto, que simplifique a construção.

1938.02.14 - Informação sobre o projeto e o orçamento do Asilo Escola Agrícola Gonçalo Pereira, assinada por engenheiro civil com assinatura ilegível. Refere-se que a Escola Agrícola se destina a formar jornaleiros, rendeiros e feitores, prevendo uma lotação de 50 alunos. Considera-se que, antes de se iniciar a construção, o Estado deve assegurar a eficiência do ensino. Estima-se o prazo para a construção em 3 anos.

1938.02.26 - Parecer do DGEMN/CC. Começa por ser referir que o aspeto educativo do projeto deve ser considerada pelos departamentos responsáveis do Estado - o Ministério da Educação Nacional e o Ministério da Agricultura. As principais notas deste parecer incidem sobre características que se consideram exageradas no edifício principal, nomeadamente a entrada de canto, a projeção da cobertura do pavilhão de entrada e as grandes áreas da planta. Indica-se que os autores do projeto podem corrigir estas questões “procedendo como de resto fizeram na calma e louvável franqueza da fachada sul”.