A Casa do Estudante foi fundada pelo padre Joaquim Fatela, que se inspirou para tal na Obra do Gaiato, do Padre Américo, com quem havia trabalhado. Foi criada como uma instituição complementar de ação assistencial de menores e destinava-se aos alunos que frequentavam cursos liceal e técnico-profissional, pelo que o edifício pretendido seria “não só como mero internato, mas como um autêntico lar de estudantes, embora sujeito a certa disciplina, indispensável para a sua completa formação moral e integração social”. Pretendia-se construir um lar, com características “idênticas às de uma casa de habitação de uma grande família”.

O terreno foi cedido pela Câmara Municipal de Beja para a construção desta obra, apesar de, no anteplano de modernização, ser considerado como “espaço livre”.

Em janeiro de 1967, a obra já estaria em execução.

Em 2018, o edifício sofreu obras de reabilitação, abrindo como residência do Instituto Politécnico de Beja.

Atualmente, em 2024, funciona no edifício o Centro de Acolhimento de Emergência Social, da Cáritas Diocesana de Beja, dando resposta imediata a situações de vulnerabilidade, como pessoas em situação de sem abrigo.