O campo em que a União Recreativa Mirense realizava os seus jogos, próximo da escola primária, pertencia a um particular e era de reduzida dimensão, pelo que a Câmara Municipal de Porto de Mós solicitou ao Gabinete de Apoio Técnico (GAT) de Leiria que projetasse um novo campo com pistas de atletismo e instalações de apoio, que veio a ser elaborado pelo arquiteto Rui Ribeiro em 1984.

Considerava-se ser uma obra desejada pela população e foi solicitada comparticipação financeira estatal. Terá havido algum empenho na construção por parte do ministro Mota Veiga, que em novembro de 1984 soube do assunto aquando da inauguração da escola secundária de Porto de Mós. Há indicação de que em 1985 se estavam a realizar os aterros. A obra foi inscrita no PIDDAC/85, com comparticipação no valor de 1.800.000$00. No entanto, o processo e a aprovação do estudo arrastou-se, e a obra foi iniciada por ajuste direto empregando verbas oferecidas pela população. Este facto, que levou a que a obra não tivesse fiscalização das Direção-Geral do Ordenamento do Território, implicou que essa fase do trabalho não fosse comparticipada. A construção foi também inscrita no PIDDAC/87, com comparticipação de 8.500.000$00. Os trabalhos foram indicados em abril de 1987, com administração direta da empreitada.

Também a Câmara Municipal de Porto de Mós contribuiu com verbas para a conclusão dos equipamentos desportivos, incluindo o pavilhão, a cobertura das bancadas e o arruamento das zonas envolventes. Em 1989, houve novo pedido de apoio estatal, no momento em que se inaugurou o complexo desportivo, por ocasião do 50.º aniversário da União Recreativa Mirense. Importava continuar o trabalho de incremento da prática desportiva em várias modalidades, como futebol, andebol, voleibol e atletismo.

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