Em 1969, o edifício escolar então existente na cidade de Lamego - localizado na freguesia de Almacave - era considerado não adequado às necessidades dos seus utilizadores pela Câmara Municipal, a Delegação para as Obras de Construção de Escolas Primárias, e a população em geral. Em setembro desse ano, o Jornal do Comércio do Porto noticiava “mil crianças sem um só edifício escolar”, referindo que a única escola de que a cidade de Lamego dispunha havia sido recentemente evacuado por não oferecer condições de segurança, e que as crianças tinham sido instaladas em salas, oferecidas ou alugadas, sem condições pedagógicas nem o mínimo de conforto. Assim, em novembro de 1969, o Ministério das Obras Públicas aprovou a construção de dois blocos escolares de 12 salas, situando-se um em Alvoraçães, freguesia de Almacave, e o outro no Desterro, freguesia da Sé.

Em junho do ano seguinte, a Câmara Municipal de Lamego já havia celebrado contrato com o arquiteto João Cramês para a elaboração dos projetos das duas escolas, tendo finalizado o anteprojeto do edifício escolar de Alvoraçães em outubro do mesmo ano. Com parecer favorável da Direção das Instalações para o Ensino Primário, o anteprojeto foi aprovado pela Secretaria de Estado das Obras Públicas em maio de 1971. O projeto definitivo, apresentado pelo arquiteto em junho de 1971, foi aprovado em julho do ano seguinte. A obra foi adjudicada a Celestino Barata Martins em março de 1972, pela quantia de 4 868.290 escudos, tendo sido concluída dois anos depois, em março de 1974.

O antigo edifício escolar ela utilizado, em 2025, para instalação de diversas entidades públicas.

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