A Câmara Municipal de Pinhel apresentou ao Ministério das Obras Públicas um pedido de comparticipação para a construção de um posto da GNR na freguesia de Pínzio em 20 de maio de 1963. O processo foi iniciado pela Direção de Serviços de Melhoramentos Urbanos no final do mês, mas a obra não constava do plano anual, o que atrasou o início dos trabalhos. O projeto foi ajustado com base nas recomendações do Comando Geral da GNR, incluindo modificações na cela e na organização das habitações. O orçamento inicial, elaborado pelo engenheiro António Ribeirinho Alves Soares, foi de 286.500$00.

A obra foi inserida no Plano Comemorativo de 1966, e a comparticipação foi autorizada no ano seguinte. No entanto, devido à escassez de recursos financeiros da Câmara de Pinhel e da Junta de Freguesia de Pínzio, houve a sugestão de substituir a construção por obras de arruamento, o que foi recusado pela DGSU. Após negociações, o subsídio inicial foi aumentado para 130.000$00, permitindo o lançamento do concurso, vencido pela empresa de António Saraiva. A obra começou em março de 1967.

Entretanto, o Comando Geral da GNR decidiu descontinuar a construção de sub-postos devido ao reduzido efetivo, mas como a obra já estava avançada, optou-se por continuar com a execução do projeto original. Houve atrasos na conclusão, em grande parte devido à falta de mão-de-obra, levando a prorrogações do prazo, sendo a obra finalmente concluída em janeiro de 1970.

Após a conclusão, um novo subsídio foi concedido em 1971 para cobrir despesas com mobiliário e equipamento, com o projeto elaborado pelos arquitetos Mota Carvalho e Pedro de Almeida Reis. O orçamento final para essa fase foi de 46.500$00. Em 1975, a Direção de Urbanização do Distrito da Guarda informou que a verba destinada às despesas gerais não foi utilizada, indicando que o posto já estava totalmente operacional.

Posteriormente, uma ampliação do edifício original foi levada a cabo para abrigar uma garagem para os veículos de srviço.