As primeiras 64 casas do Bairro de Casas Económicas de Viana do Castelo, também conhecido como Bairro do Jardim, foram construídas entre 1933 e 1935, por iniciativa da Câmara Municipal, com projeto do arquiteto Rogério de Azevedo e financiamento do Estado.

Em 1951, por pedido do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência, a Repartição de Obras da Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Secção de Construção de Casas Económicas da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais colaboraram na elaboração de um estudo para a ampliação do bairro, aproveitando os terrenos anexos ao Bairro, pelo seu lado poente. Entre esse ano e 1958, foram sendo realizadas alterações ao estudo original, incidindo essencialmente sobre o número, classe e tipo dos fogos a construir. Em 1958, considerou-se insuficiente a verba inscrita no Orçamento Geral do Estado para os trabalhos de ampliação do bairro, “reconhecendo-se que se concentram em Lisboa e Porto a maior parte dos funcionários públicos, administrativos e sindicalizados, parece justa que seja despendida a dotação orçamental nessas cidades com a construção de casas económicas”. No entanto, como a Câmara Municipal possuía terrenos que “permitiriam imediatamente a construção de cerca de 50 moradias, a maior parte deles já urbanizados”, a Direção Geral da Previdência e Habitações Económicas recomendou a redução dos fogos a construir à classe A, resultando em fogos “ que por serem de um só piso como as existentes, melhor se integrariam no conjunto e para as quais se julga encontrar sempre concorrentes habilitados e em grande número”.

Dois anos depois, em outubro de 1960, a empreitada de ampliação do Agrupamento de Casas Económicas de Viana do Castelo foi adjudicada ao empreiteiro Ernesto Enes Minas. Desconhece-se a data exata de conclusão da obra, que figura na publicação “Melhoramentos em Execução e a Inaugurar - 27 de abril a 28 de maio 1963”, do Ministério das Obras Públicas.

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