O edifício para a Repartição das Finanças e os serviços dos CTT foi construído por iniciativa da Câmara Municipal de Montalegre, em terrenos seus, de acordo com projeto elaborado por Ana Paula de Abreu Lobo e Henrique Botelho Mourão, no Gabinete de Estudos Prévios. Foi em 1985 que a Câmara Municipal comunicou à Direção-Geral das Contribuições e Impostos a sua pretensão de construir novo edifício, sendo considerado por esta entidade que a sua aquisição deveria constar da lista de prioridades para 1988. Em junho de 1989, vários documentos indicam que o edifício se encontrava em fase de conclusão, sendo, nesta altura, aprovada a sua aquisição, já que os serviços das Finanças funcionavam em parte do rés do chão do edifício dos Paços do Concelho, onde ocupavam espaços necessários à autarquia, e tinham funcionado no novo edifício da Guarda Nacional Republicana até finais de 1976. A 24 de maio de 1991, foram inauguradas as novas instalações da repartição das finanças de Montalegre.

O funcionamento pleno do edifício durou pouco tempo, segundo testemunhos recolhidos em Montalegre. Poucos anos após a sua inauguração, os Serviços de Finanças e os de Tesouraria foram fundidos administrativamente e passaram a funcionar num único espaço, deixando vazio o rés-do-chão de um dos corpos que compõem o edifício. Este espaço manteve-se devoluto durante mais de duas décadas, até que, em janeiro de 2023, foi cedido pelo Estado à Câmara Municipal de Montalegre para instalação de serviços da Cooperativa Agrícola do Barroso, formada em 2014.

Em junho de 2023, os serviços da Repartição das Finanças foram instalados no edifício do Tribunal, ficando agora devoluto o primeiro piso do mesmo corpo.