A Escola Básica de Deocriste foi construída entre 1985 e 1986, tendo a sua construção sido adjudicada à firma Vodul-Sociedade de Construções Civis, Lda. 

Em fevereiro de 1986, foi decidido, em reunião da Câmara Municipal de Viana do Castelo, foi deliberado pedir a opinião de diversas instituições relevantes (Direção-Geral do Ensino Básico (DGEB), Direção-Geral do Equipamento Escolar (DGEE), Inspeção-Geral de Ensino (IGE), Escola Superior de Educação (ESE) e Escola do Magistério Primário (EMP)) relativamente ao isolamento das diferentes salas de aula das escolas de área aberta, o que vinha a ser solicitado pelos professores primários do concelho.

A resposta da EMP, de abril do mesmo ano, indicava que deveriam ser os professores a decidir, mas que “talvez fosse oportuno fazer o isolamento das salas com materiais facilmente movíveis, a fim de poderem ser retirados com facilidade, quando os professores se sentissem mais adaptados a este tipo de Construção”. A resposta da ESE de Viana do Castelo explicava que o modelo de sala aberta se inseria “numa nova pedagogia inovadora, com a qual está de acordo, pois pressupõe o uso de estratégias pedagógicas dentro de uma perspetiva interdisciplinar e integrada, que é a perspetiva adotada pelo modelo de formação de professores que vai ser adoptada nesta ESE”. Considerava-se, no entanto, que a construção de salas abertas poderá ter sido prematura, significando, em alguns casos, “a aplicação duma estratégia inovadora a uma metodologia tradicional”.

No seguimento destas opiniões, a Câmara Municipal deliberou, “por unanimidade, respeitar, de acordo com as informações recolhidas e dados disponíveis, a conceção dos projecos originais”. No entanto, “por julgar que não há qualquer inconveniente de natureza pedagógica e correspondendo a alguns reparos expressos por alguns agentes de ensino”, deliberou também encarregar os seus Serviços Técnicos de “estudar a possibilidade de se colocar portas de correr ou outro dispositivo que não subverta ou adultere os pressupostos técnico-pedagógicos daquelas escolas”. Em junho de 1986, foi adjudicada à firma Vodul a instalação de quatro painéis de correr, incluindo-se em cada um deles uma porta de abrir de uma folha", no edifício escolar de Deocriste.

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