Em julho de 1977, o arquiteto mirandês Carlos A. C. Garcia descrevia, na memória descritiva e justificativa do seu projeto para uma nova escola pré-primária em Miranda do Douro, a falta de condições do local onde se instalava então este serviço. Referia que “o seu funcionamento apenas de [devia] ao trabalho e dedicação de um grupo de mães” e que as instalações existentes não eram suficientes para todas as crianças que se pretendia inscrever. Previa-se, então, que a escola pré-primária fosse frequentada por 100 a 150 alunos.

A construção de um novo edifício foi iniciativa da Câmara Municipal de Miranda do Douro, que encomendou um projeto segundo um programa pré-definido, onde se contemplavam 6 salas de aula, ginásio polivalente, secretaria, gabinete de direção, gabinete médico, sala de professores e convívio, cozinha, refeitório, vestiários e sanitários. O projeto de Carlos A. C. Garcia, tinha um orçamento inicial de 15.120.000$00.

Desconhecem-se as datas de início e conclusão da obra, assim como de entrada em funcionamento do novo edifício. Em 1980, o Boletim Municipal da Câmara Municipal de Miranda do Douro referia ainda o funcionamento do jardim de infância em instalações do Tribunal Judicial, lembrando-se alguns residentes locais de que este funcionava nas dependências da antiga Cadeia até à construção, em meados da década de 1980, da Creche e Jardim de Infância de Miranda do Douro.