1953.03.16 - A Santa Casa da Misericórdia da Covilhã anunciou publicamente a abertura de concurso público para a adjudicação da empreitada de "Ampliação do Hospital Sub-Regional". A base da licitação era fixada em 985.885$00.

1953.04.09 - O construtor civil João da Costa Riscado apresentou a única proposta para a empreitada, no valor de 1.237.500$00, acompanhada de uma "Relação de trabalhos executados, idênticos aos do presente concurso", entre os quais Bairros operários na Covilhã, o Edifício dos Paços do Concelho e a remodelação de todas as enfermarias do Hospital da Misericórdia da Covilhã.

1953 - O Engenheiro Chefe da Comissão de Construções Hospitalares, Jaime Rodrigues Nina, escreveu ao Provedor da SCMC informando que a CCH recomendava que um concurso limitado fosse realizado, convidando para ele "todos os construtores que essa Misericórdia considere de reconhecida idoneidada e os constantes da lista abaixo apresentada".

1953.07.04 - O Engenheiro Chefe da CCH Jaime Rodrigues Nina escreveu ao Provedor da SCMC para informar que o Ministro das Obras Públicas, através do Comissário do Desemprego, havia aprovado a comparticipação de 533.000$00 para a obra de "Ampliação e Remodelação do Hospital dessa Santa Casa", recomendando que a adjudicação da obra fosse feita à firma Lourenço, Simões & Reis, Lda., por apresentar proposta julgada mais favorável.

1953 - De acordo com o Memorial incluso no processo, "O Hospital da Covilhã está instalado em Pavilhões sucessivos servidos por uma rampa extensa e íngreme o que dificulta a eficiência da enfermagem. Houve que intercalar por adaptação nas primitivas instalações da própria zona hospitalar, serviços modernos e quartos particulares. (...) A rampa faz de chaminé para o transporte do cheiro dos cozinhados. É um defeito. Também é pequena para o movimento e desenvolvimento atual do Hospital. (...) Não sendo possível considerar para já a construção de edifício apropriado às necessidades do concelho, e não sendo aceitável pelo custo do empreendimento e reduzido aumento de capacidade, uma adaptação que atenuasse os defeitos apontados e existentes". O edifício seria ampliado para norte e um pavilhão adicional seria construído no prolongamento da cozinha, que passaria a estar ligado por uma passarela à cerca do Hospital. 

1953.08.07 - O Comissariado do Desemprego comunicou a concessão da comparticipação de 533.000$00 para a obra de "Ampliação e Remodelação do Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã" oficialmente à entidade.

1953.08.14 - O Engenheiro Chefe da CCH Jaime Rodrigues Nina  enviou ao Provedor da SCMC as plantas, alçados e cortes do Projeto de Ampliação e Remodelação do Hospital "a fim de serem remetidos para a Câmara Municipal dessa cidade."

1953.08.25 - O Comissariado do Desemprego nomeou o desempregado Álvaro Pinto Ricardo para exercer a função de apontador na obra.

1953.08.25 - O vogal da Mesa Albano Constantino Costa escreveu ao Comissário do Desemprego para informar que "principiaram no dia 4 do corrente as Obras de Ampliação e Remodelação do Hospital desta Santa Casa e que os trabalhos são realizados por empreitada a cargo da firma Lourenço, Simões & Reis Lda", no valor de 1.066.500$00.

1953.09.15 - O Provedor da SCMC escreveu ao Diretor-Geral de Assistência para pedir que reconsiderasse a decisão de não conceder um subsídio que "se contou e se tinha como certo" para as obras, que correspondiam "à satisfação do mínimo de necessidades urgentes que se registam." Lembrou que "foi sua Excelência o Subsecretário de Estado da Assistência Social quando, na ocasião do Cortejo de oferendas de 1951 honrou com a sua visita esta Misericórdia, quem se dignou sugerir ao signatário a elaboração rápida de um plano de obras que melhorasse as instalações e serviços hospitalares."

1953.09.16 - O Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Dr. Carlos Coelho escreveu ao Provedor da SCMC para comunicar que o projeto de Ampliação e Remodelação do Hospital havia sido aprovado.

1953.11.23 - O Diretor Clínico da SCMC Dr. José Ranito Balthazar enviou ao Provedor desta entidade um "arranjo" de serviços "que não convém continuar dentro do Hospital propriamente dito", sugerindo as relações entre estas atividades e salas "do edifício que se está construindo para ampliação do Hospital - lado sul" que se traduziriam em pequenas mudanças, sobretudo no que toca às instalações sanitárias. O documento escrito foi acompanhado de uma planta dos espaços e serviços em questão.

1954.09.30 - O Engenheiro Chefe da CCH Jaime Rodrigues Nina informou ao Provedor da SCMC que "o Ministro de dignou por despacho de 22 do corrente aprovar a ampliação do corpo em construção com mais um andar e conceder o respectivo reforço de comparticipação."

1954.10.15 - A empreitada de "Execução de um novo andar nas obras de ampliação do Hospital" da SCMC foi adjudicada à firma Lourenço, Simões & Reis Lda. pela importância de 312.762$00.

1956.05.04 - O Secretário da SCMC, engenheiro Rafael Pessoa de Amorim Morão, escreveu ao Diretor da CCH para fornecer elementos acerca do Hospital da entidade e do financiamento das obras de ampliação e remodelação, além de descrever os serviços prestados e os que a Mesa pensava em criar.

1953.09.15 - O Provedor da SCMC escreveu para solicitar o orçamento para a excução de peças de mobiliário e cadeiras "modelo da Comissão de Construções Hospitalares"  a Adelino Barbosa da Silva, do Entroncamento.

1956.11.19 - O Secretário da SCMC, engenheiro Rafael Pessoa de Amorim Morão, escreveu ao Diretor da CCH para enviar a relação do equipamento "que esta Misericórdia necessita adquirir com o objetivo de poder dispor de instalação condigna para eficiência e ampliação da sua ação hospitalar", tomando a "liberdade de vir pedir a V.Exª. o favor de se dignar considerar a sua comparticipação".

1957.08.06 - O Comissariado do Desemprego acusou a recepção do recibo referente à "Aquisição de mobiliário e equipamento para o Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã" no valor de 62.508$00. 

1957.10.07 - O Auto de Recepção Definitiva da obra de Ampliação e Remodelação do Hospital da SCMC foi lavrado na presença dos representantes da CCH, da SCMC e da firma adjudicatária.