1964.07.06 - O presidente da Câmara Municipal de Montalegre (CMM) remete, ao diretor-geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), o projeto do Campo de Feira e respetivos acessos.

1964.08.21 - Parecer da Repartição de Estudos de Urbanização da Direção dos Serviços de Melhoramentos Urbanos (DGSU/DSMU), assinado pelo engenheiro-chefe (com assinatura ilegível), sobre a intenção da CMM de transferir a feira de gado do Largo do Toural para “um terreno a sudeste da vila e a norte da E.N. 308”. Repara-se que a localização proposta é diferente da prevista no Anteplano de Urbanização e referem-se as justificações da CMM. Esta considera que a nova localização facilita “a obtenção de superfície de terreno necessária, que terá de ser considerável em face da grande afluência, de há muito verificada”, que esta se encontra numa zona mais abrigada, “nomeadamente no que se refere a incidência dos ventos dominantes”, e que torna possível evitar que o gado circule pelas ruas mais importantes da vila.

Explica-se que a nova localização foi apreciada favoravelmente pela 1ª Zona de Urbanização (1ª. ZAU) da DSMU e condicionalmente pela Junta Autónoma de Estradas (JAE), que a aceita enquanto não for revisto o anteplano de urbanização.

1965.01.30 - O engenheiro civil Humberto Cardoso de Carvalho, com sede em Vila Real, remete à CMM as peças escritas do projeto de construção do Campo da Feira de Montalegre. O orçamento é estimado em 3.500.000$.

1965.02.22 - Pedido da CMM ao Ministro das Obras Públicas (MOP) que atribua caráter de urgência às expropriações necessárias para construção do Campo da Feira e acessos. Refere-se que o projeto foi aprovado pelo MOP em 1965.02.01 e que a CMM tem urgência em avançar com a obra, “uma vez que dela depende a urbanização do Largo do Toural (…) no qual estão localizados os Paços do Concelho e será construído o Palácio da Justiça”. Refere-se ainda que a CMM pretende incluir o Campo da Feira e a urbanização do largo no programa de realizações comemorativas do 40º aniversário da Revolução Nacional.

1965.02.26 - Proposta de Comparticipação, assinada pelo agente técnico de engenharia civil da DGSU, José d’Almeida d’Ávila. Refere-se que o projeto “foi considerado, nas suas linhas gerais, em condições de servir de base à realização dos trabalhos, desde que fossem tomadas em consideração certas medidas de carácter técnico-económico” e fixado o orçamento em 2.400.000$. De acordo com este valor, poderia ser concedido à CMM um escalão de 50.000, “por conta dos 200.00$00 incluídos no Plano de Melhoramentos Urbanos”.

1965.03.01 - É concedida à CMM a comparticipação de 50.000$, com o prazo de conclusão de trabalhos definido para 1966.12.31.

1965.04.09 - É aprovada a revisão do orçamento submetida pela CMM à DGSU.