1970.11.08 – Pedido de assistência financeira, dirigido ao Ministro das Obras Públicas, por António dos Santos Labisa, presidente do Imortal Desportivo Clube. O pedido é encaminhado à Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU) para informação, que solicita o parecer do Fundo de Fomento dos Desportos (FFD), que responde favoravelmente, com alguns reparos, a 16 de dezembro.

A 13 de janeiro do ano seguinte Alfredo Fernandes (EngDirDSMU) informa a EP que o secretário de Estado das Obras públicas “determinou a inclusão da obra no próximo Plano de Melhoramentos Urbanos (PMU).

1970.12.16 - Abertura do processo definitivo.

1970.12.19 – Informação da Direção da Urbanização de Faro (DUF), assinada por Manuel Marques Pinheiro (ATEDUF) com proposta de comparticipação de 15% (345.000$00 esc.) da estimativa orçamental da obra.

1971.02.02 – A DUF, envia cópia do parecer do FFD à direção do Clube para que, com base neste, os técnicos autores do projeto possam fazer as necessárias remodelações.

1971.06.26 – Informação sobre o projeto retificado, assinado por Marques Pinheiro (ATEDUF), conclui “julgamos poder afirmar, que o projeto agora apresentado pode merecer aprovação superior”. Orçamentado em 2.200.000$00 esc. propõe a comparticipação tabelada de 15% (300.000$00 esc.). Aprovado superiormente, foi determinad0 a sua inclusão no 1º Plano Adicional de Melhoramentos Urbanos para o presente ano por despacho ministerial de 24 de junho, com uma comparticipação de 345.000$00 esc. escalonada em três anos.

1971.08.12 – Portaria de comparticipação n.º 640, publicada no DG n.º 201, de 26.08.1971, a financiar pelo Orçamento Geral do Estado (OGE).

1971.10.10 – Como a comparticipação é apenas de 15% do valor orçamentado a EP solicita ao MinOP autorização para executar a obra por administração direta, podendo desta forma beneficiar das ajudas oferecidas por vários sócios do clube, quer ao nível dos materiais de construção quer ao nível de mão-de-obra. Com base na informação redigida pela DUF, o pedido foi superiormente aprovado por despacho ministerial datado de 28 de outubro.

1971.11.19 – Início das obras de construção.

1971.12.06 – Auto de medição n.º 1, elaborado por Manuel Marques Pinheiro (AdjTecDUF) no valor de 133.333$80 esc., dos quais 20.000$00 esc. pagos ao clube.

1972.02.07 – Auto de medição n.º 2, elaborado por Manuel Marques Pinheiro (AdjTecDUF) no valor de 149.600$00 esc., dos quais 22.440$00 esc. pagos ao clube.

1972.03.13 – Auto de medição n.º 3, elaborado por Manuel Marques Pinheiro (AdjTecDUF) no valor de 139.110$00 esc., dos quais 20.866$00 esc. pagos ao clube.

1972.07.09 – Auto de medição n.º 4, elaborado por Manuel Marques Pinheiro (AdjTecDUF) no valor de 27.164$50 esc., dos quais 4.075$00 esc. pagos ao clube.

1972.11.03 – Auto de medição n.º 5, elaborado por Manuel Marques Pinheiro (AdjTecDUF) no valor de 159.729$20 esc., dos quais 23.959$00 esc. pagos ao clube.

1972.12.04 – Auto de medição n.º 6, elaborado por Manuel Marques Pinheiro (AdjTecDUF) no valor de 135.430$00 esc., dos quais 20.315$00 esc. pagos ao clube.

1973.07.31 – A EP dá conta de alterações ao projeto original, feitas com o aval dos autores do projeto que se prontificaram a apresentar à DUF o projeto das alterações introduzidas, o que veio a acontecer somente em novembro desse ano (projeto de alterações assinado pelo engenheiro civil autor do projeto, Mateus de Brito). Foi substituída a cobertura de duas águas em telha por cobertura curva, aumentando consideravelmente o pé direito do pavilhão, e foram modificados os vãos para permitir maior entrada de luz, para além de algumas correções estruturais decorrentes das alterações. Daqui resulta um pedido de reforço da comparticipação inicial, informada e calculada por Afonso Brito Caiado Sousa (EngCivDUF) em 22.500$00 esc., colocada à consideração superior a 28 de novembro desse ano. Foi aprovado pelo secretário de Estado da Habitação e Urbanismo e comparticipado por portaria n.º 133, de 19.06.1974, DG n.º 153, de 03.07.1974.

1973.10.10 – Auto de medição n.º 8, elaborado por Afonso Caiado de Sousa (EngCivDUF) no valor de 439.808$00 esc., dos quais 65.971$00 esc. pagos ao clube.

1973.11.20 – Auto de medição n.º 9, elaborado por Afonso Caiado de Sousa (EngCivDUF) no valor de 79.502$00 esc., dos quais 11.925$00 esc. pagos ao clube.

1973.12.05 – Auto de medição n.º 10, elaborado por Afonso Caiado de Sousa (EngCivDUF) no valor de 886.390$00 esc., dos quais 132.958$00 esc. pagos ao clube.

1974.11.25 – Auto de medição n.º 11, elaborado por Afonso Caiado de Sousa (EngCivDUF) no valor de 168.612$00 esc., dos quais 25.292$00 esc. pagos ao clube.

31.08. 1975 – Conclusão da obra.

1980.04.09 – Foram contactados os responsáveis do Imortal Desportivo Clube que informaram que a obra se mantinha incompleta, mas, no entender do fiscal da DEDF “segundo me foi dado verificar, creio que os trabalhos que estavam previstos se encontram executado".

1980.05.15 – Vistoria Geral da obra.

1980.05.16 – Auto de Vistoria Geral, aprovado por Pessanha Viegas (DirGerDGERU) a 19 de junho seguinte.

1980.05.21 – A direção do clube, presidida por José Piçarra, solicita à Direção do Equipamento do Distrito de Faro (DEDF) uma comparticipação para efetuar obras de reparação e manutenção do seu pavilhão, ao nível de pintura, pavimentos em tacos de madeira, aumento de área revestida a azulejos em sanitários e balneários, entre outros trabalhos, orçamentados por João Rodrigo Matamouros (EngTécDEDF) e Francisco Loureiro Cunha Leão (ArqDEDF) em 1.026.000$00 esc. e comparticipada em 50% do valor, a incluir no presente Plano de 1980. Com a concordância de Afonso Brito Caiado Sousa (EngDirDEDF) que remete o pedido à consideração da Direção-Geral do Equipamento Regional e Urbano (DGERU). Foi aprovado por Alberto Arcanjo Pessanha Viegas (DirGerDGERU) a 4 de junho seguinte.

1981.02.16 – Início dos trabalhos de reparação do edifício por administração direta, devidamente autorizada pelos serviços do Estado.

1981.08.18 – Sobre parecer elaborado por A. Campos Machado (EngChDivDSE), na sequência de vistoria realizada à obra, propõe-se a correção de situações irregulares ao nível da instalação elétrica do edifício.

1981.11.13 – Auto de medição de trabalho n.º 2.

1981.12.18 – Auto de medição de trabalho n.º 3.

1982.05.12 – Alterações de materiais levam a novo reforço na comparticipação atribuída à obra de reparação do pavilhão municipal, no valor de 275.000$00 esc. a conceder através do Plano de Compromissos – programa ERU 1982/83. Autorizado por despacho da DGERU datado de 19.08.1982.

1982.10.20 – Nova informação da DEDF, elaborada pelo engenheiro técnico Gonçalves Matamouros, enumerando novos imprevistos decorridos dos trabalhos de reparação já orçamentados, atualizam o valor real da obra necessária para 2.621.850$00 esc. Como por lei está tabelada a comparticipação de 50% para obras de reparação, dos 1.310.925$00 esc. a que a EP tem direito subtraem-se os 788.000$00 esc. já comparticipados, sobrando ainda cerca de 522.925$00 esc. que esta solicita. Foi autorizado por despacho do secretário de Estado das Obras Públicas, de 30 de novembro de 1982, incluído no 2ª ajustamento do Plano de Compromissos – Programa ERU de 1982/83.

1982.12.10 – Informação elaborada por Gonçalves Matamouros (EngTécDEDF) para novo reforço de comparticipação para novas obras de manutenção, desta vez ao nível das bancadas e corredores de acesso, calculadas em 307.620$00 esc. e comparticipadas a 50 %. Colocada a proposta à consideração superior foi aprovada por despacho do secretário de Estado das Obras Públicas, datado de 11 de março de 1983.

1984.04.10 – Nesta data insistia-se com a direção do clube para concluir as obras comparticipadas pelo Estado, para se proceder ao arquivamento definitivo do processo.

1984.05.03 – Conclusão das obras de reparação.

1984.05.15 – Auto de Recepção Provisória.