1958.02.25 - Comunicação do engenheiro diretor dos Edifícios Nacionais do Norte, da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN/DENN), dirigida ao engenheiro chefe da 2ª Secção. Informa-se que a obra do Posto Experimental de Montalegre foi considerada no Plano de 1958 (especificamente a 3ª fase de construção do núcleo rural, incluindo urbanização, abastecimento de água e energia elétrica e casa do guarda), tornando-se urgente “a elaboração do respectivo estudo e orçamento para se organizar o processo de concurso”. Solicita-se que o engenheiro chefe “se entenda” com a Secção de Estudos.

1958.05.09 - Comunicação do engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN, Pedro F. Albuquerque Barbosa, ao diretor do Posto Experimental de Montalegre, onde se refere que “está em vias de conclusão o projecto das obras complementares do núcleo rural”. Solicita-se que o diretor interceda junto à Câmara Municipal de Monalegre (CMM) para que elabore a estimativa das obras de construção do ramal abastecedor de energia elétrica.

1958.05.17 - Resposta do encarregado da direção, informando de uma estimativa da CMM de 78.500$.

1958.05.24 - O engenheiro chefe da 2ª secção da DENN submete à apreciação do engenheiro diretor o projeto do Posto Experimental de Montalegre.

1958.05.28 - O engenheiro chefe da 2ª secção da DENN informa o engenheiro diretor que foi consignada a verba de 201.000$ no Plano de Obras de 1958 para a 3ª fase de construção do núcleo rural.

1958.06.23 - Parecer favorável sobre a 3ª fase de construção do Posto Experimental de Montalegre, que inclui trabalhos de urbanização (“regularização de várias zonas e traçado das circulações necessárias para o estabelecimento das indispensáveis comunicações”), abastecimento de água (projetos de bebedouro e fonte), abastecimento de energia elétrica e casa do guarda, e tem um orçamento de 397.300$. O parecer é assinado por Pena da Silva e F. Santos.

1958.06.25 - O projeto é homologado por despacho do Subsecretário de Estado A. Saraiva e Sousa, na condição que sejam respeitadas as áreas mínimas para a habitação e reduzido o seu custo.

1958.07.14 - Comunicação do engenheiro chefe da Secção de Escudos ao engenheiro diretor da DENN, onde informa que se procedeu à retificação do projeto conforme solicitado. Indica, no entanto, que é difícil obter redução dos custos estimados, originalmente já baixos para a região.

1958.08.27 - Comunicação do diretor da Repartição de Serviços Administrativos da Direção-Geral dos Serviços Agrícolas (DGSA/RSA), Aurélio Marcos Pereira (engenheiro agrícola), à DGEMN. Refere-se que a última considera “poder acabar durante o ano próximo de 1959” as obras, para o que solicitou 210.000$ à primeira. Antes de avançar com a quantia, a RSA solicita dos preços discriminados da instalação elétrica, distribuição de água e urbanização.

1958.09.11 - Resposta do engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN, com os valores discriminados, e informando ainda que a obra “já foi posta em praça com a base de licitação de esc. 397.300$”.

1958.09.24 - O concurso recebeu uma única proposta, na importância de 392.634$30, pelo concorrente José Moreira.

Em 1958.10.01 o Secretário de Estado das Obras Públicas autoriza a adjudicação da empreitada.

1958.10.31 - A DGSA informa a DENN que dá prioridade à realização das obras de abastecimento de água e energia e da casa do guarda, “ficando as respeitantes a urbanização para a última fase, quando houver disponibilidades orçamentais”. Estes trabalhos ficariam por 397.300$.

1958.11.14 - A DGSA questiona a DGEMN sobre se as obras vão ser realizadas em 1958.

1958.11.20 - Resposta do engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN, informando que o adiamento dos trabalhos de urbanização obrigou à revisão do contrato com o adjudicatário mas, estando as formalidades contratuais em vias de conclusão, se espera despender a totalidade da verba consignada para 1958.

1958.12.04 - Auto de Consignação de Trabalhos ao adjudicatário José Moreira.

1958.12.26 - Auto de vistoria e medições de trabalhos na importância de 193.000$.

1959.03.05 - O engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN solicita ao diretor do Posto Experimental que informe sobre as necessidades de mobiliário e equipamento.

1959.05.08 - Auto de vistoria de medições de trabalhos correspondentes a 89.907$.

1959.07.08 - Comunicação do engenheiro-chefe da 2ª Secção da DENN ao seu engenheiro diretor, informando que se verificou “que a natureza do terreno exige volumes de escavações e de fundações superiores aos previstos no orçamento da obra”. Solicita-se a concessão de verba no valor 29.400$, nova estimativa para estes trabalhos.

1959.07.20 - Resposta do engenheiro diretor da DENN, informando que se aguarda a “inscrição de verba a fazer pela Direcção Geral dos Serviços Agrícolas”.

1959.09.15 - O engenheiro diretor da DENN, Mário Lopes, informa o engenheiro chefe da 2ª Secção que “foi aberto um crédito especial de 70.000$00 (…) do orçamento em vigor para o corrente ano - “Posto Experimental de Montalegre”.

1959.08.10 - O engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN solicita ao engenheiro diretor que interceda junto da CMM, responsável pela execução das obras de eletrificação.

1959.09.28 - Pedido de prorrogação de prazo pelo adjudicatário da obra, “fundamentando o seu pedido nas grandes nevadas e frios intensos que assolaram aquela região no inverno passado, impossibilitando os operários de trabalharem durante dois meses”. O engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN informa o engenheiro diretor que o motivo invocado é verdadeiro, e que considera justa a prorrogação.

1959.10.02 - Auto de vistoria e medições de trabalhos referentes à quantia de 32.249$20.

1959.10.02 - Comunicação do engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN ao seu engenheiro diretor, sobre as verbas a inscrever no orçamento de 1960 para obras da DGSA. Informa ser necessário inscrever o valor de 29.400$ para obras complementares e 100.000$ para obras de adaptação em edifícios anexos à sede.

1959.10.03 - Parecer do engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN sobre o projeto de adaptação de edifícios anexos à sede, “em cujo 1.º pavimento funcionam os Serviços, estando o 2.º pavimento destinado a residência do Director”. Pretende-se adaptar dois armazéns, um para aposento do pessoal eventual e outro para instalações de serviços. Considera-se que o estudo satisfaz de forma geral, mas fazem-se algumas sugestões de alteração. Refere-se que a secretaria não possui arquivo ou balcão para atender o público, que o gabinete do diretor deveria ter comunicação direta com a secretaria e com o gabinete dos técnicos, e que os serviços deveriam ser dotados de instalações sanitárias privativas. Considera-se de colocar um fogão de sala na zona de estar dos aposentos do pessoal eventual, “se o aquecimento integral for economicamente inviável”. Considera-se também necessária a alteração de alguns vãos existentes.

1959.10.27 - Comunicação do presidente da CMM ao engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN, sobre a intervenção da Câmara nos trabalhos de eletrificação do Posto Experimental. O presidente explica que a verba originalmente estimada para as obras, de 78.000$, se tornou insuficiente devido à elevação dos preços dos materiais e da mão de obra. Refere-se ainda que se esperava que a obra tivesse sido executada quando a “Câmara andava a proceder à eletrificação da sede do concelho - Altura para que foi feita a dita estimativa”, e assim dispensaria projeto e licenciamento. Acrescenta-se que se percebeu que não será possível utilizar os postes de eletrificação da Vila de Montalegre, por não terem a resistência necessária. Dadas estas condições apresenta-se uma nova estimativa de 97.000$.

Em 1959.11.09 o engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN solicita ao diretor geral que instrua sobre o assunto.

Em 1959.11.14 informa a CMM que “está assegurado o pagamento de esc. 97.000$00 para a construção do ramal de energia eléctrica”.

1959.11.28 - Auto de vistoria e medições de trabalhos, referente à quantia de 77.578$10.

1959.12.31 - Auto de vistoria e medições de trabalhos, referente à quantia de 70.000$00.

1960.01.27 - O engenheiro diretor da DENN dá nota ao engenheiro chefe da 2ª Secção de um ofício da Direção dos Serviços de Conservação (DGEMN/DSC) onde se comunica que não foi inscrita verba própria no orçamento de 1960 para os trabalhos de adaptação, devendo “os mesmos ser registados para oportunamente se solicitar a correspondente verba à” DGSA.

1960.04.10 - Conclusão a obra de eletrificação do Posto Experimental pela Câmara Municipal.

Em 1960.04.18, a CMM solicita que lhe sejam reembolsadas as despesas.

1960.10.07 - Autorização da despesa de 70.000$ pelo Subsecretário de Estado das Obras Públicas para a obra de “Construção da Sede e anexos do Posto Experimental de Montalegre” e de 2.800$ para administração e fiscalização.

1960.10.15 - O engenheiro chefe da 2ª Secção da DENN informa o adjudicatário da obra de que, por despacho do Subsecretário das Obras Públicas, “foi aprovada a sua proposta de esc. 70 000$00 para a realização da empreitada de ‘Construção da Sede e Anexos do Posto Experimental de Montalegre’”.

1960.10.31 - Auto de vistoria e medições de trabalhos, referente à quantia de 50.000$, da obra “Acabamento do núcleo rural de Montalegre”.

1960.11.13 - Auto de Receção Provisória da empreitada “Posto Experimental de Montalegre - Construção do Núcleo Rura - 3ª Fase”.

1960.12.12 - Auto de vistoria e medições de trabalhos, referente à quantia de 70.000$, da obra “Construção da Sede e anexos do Posto Experimental de Montalegre”.

1961.07.05 - Auto de Receção Definitiva da empreitada de “Posto Experimental de Montalegre - Construção do Núcleo Rural - 3ª Fase”.