A Associação das Florinhas da Rua e Creche do Menino Jesus solicitou um subsídio à FCG em Janeiro de 1965 para comparticipação em obras de reparação, orçamentadas em 65.000$00. Em Março de 1965 a FCG concede um subsídio de 25.000$00 "para, conjuntamente com a verba de que já dispõe, lhe permitir realizar obras de reparação no edifício da sua sede". Em Julho de 1971 no seguimento de uma visita do presidente da FCG à instituição este verificou a necessidade em ampliar as instalações tendo lançado o desafio ao presidente da Câmara Municipal da Covilhã para se estudar uma solução. Em Janeiro de 1985 a FCG informa da concessão de um subsídio de 1.000.000$00 "para auxiliar o pagamento das obras de remodelação e ampliação da respectiva sede, desde que seja feita prova de que a entidade beneficiada conseguiu obter as restantes verbas, de outras fontes". Em Fevereiro de 1986 a Casa do Menino Jesus solicita um reforço ao subsídio de 1.000.000$00. Em Julho de 1986 a FCG concede um subsídio no valor de 3.000.000$00 "destinado a auxiliá-la no pagamento das obras de renovação e ampliação das respectivas instalações".

A memória descritiva de Março de 1972 faz referência ao programa a ser aplicado na obra de ampliação assim como os materiais de construção e respetiva estimativa orçamental. Do ponto de vista do programa é referido que "Criou-se assim um grande salão que poderá funcionar como sala de festas infantis, pequenos espetáculos ou recreio; sala de reuniões ou palestras; salas de aula ou, mesmo oficina de trabalho. No segundo piso e directamente ligada à marquise existente dispor-se-á uma sala de estudo que beneficiará aquela pelo todo resultante; no mesmo piso dispor-se-á ainda de uma sala de grandes proporções que servirá a escola de aprendizagem de práticas domésticas, artesanato, etc..; Finalmente no 3º piso dispor-se-á ainda de uma grande sala destinada a aulas para classes mais adiantadas. (...) Finalmente uma pequena referência ao acesso entre pisos do novo imóvel que se cria: submetidos à preocupação de criar grandes superfícies haveria que desenvolver as escadas o mais lateralmente possível escolhendo-se uma zona que não interceptasse a zona central".