1976.09.07: O Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Penamacor (CMP), José Pinto, solicita ao Governo Civil de Castelo Branco autorização superior para cedência gratuita dos terrenos anexos às atuais instalações da Casa do Povo com área de 334,6 m2, destinados à sua ampliação. A CMP não se opõe visto que o terreno se encontra devoluto.

1976.09.10: Ofício assinado pelo Secretário do Governo Civil de Castelo Branco, Alcino Milheiro da Costa e Silva, comunicando à Câmara Municipal de Penamacor que a cedência gratuita de terrenos carece de autorização do Governo.

1976.11.03: Memória descritiva e justificativa assinada em Alcains (assinatura do arquiteto ilegível) relativa a obras de ampliação da Casa do Povo de Penamacor, pretendidas devido à falta de espaço nas atuais instalações para o seu funcionamento. O terreno é irregular, e pretende-se aproveitar o desnível para obter uma arrecadação par arrumação. É imperiosa a ampliação, dado que só existe um salão destinado a reuniões. “No salão ampliado, aproveitando em toda a superfície, tería-mos(sic): Ensaios teatrais e folclóricos, salão de jogos, empréstimos para casamentos de sócios que o desejarem, (...) convívio dos sócios, com televisão”. São descritos os trabalhos necessários e materiais. Possui cálculos de betão armado e desenhos: uma planta de localização com terreno assinalado a vermelho., e plantas e alçados; um piso com cave para arrecadação, aproveitando o desnível do terreno. A fachada mantém o emolduramento em pedra aparelhada semelhante ao edifício da Casa do Povo. Diverge do edifício que atualmente existe no local quanto à dimensão e a alguns pormenores na fachada.