1967.05.05: Ofício endereçado pelo Diretor dos Serviços Técnicos da Emissora Nacional de Radiodifusão (ENR) ao Diretor-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, enviando o programa gráfico e escrito para construção do emissor regional de Castelo Branco, para que seja “dado o devido andamento”. Trata-se de um trabalho urgente.

1967.06.15: Memorando do Gabinete do Governador Civil de Castelo Branco. Os albicastrenses anseiam pelo emissor há bastante tempo. Pretende-se que o edifício seja idêntico ao de Vila Real. A Emissora Nacional tem verba para a instalação do emissor.

1967.09.29: O engenheiro diretor da Direção dos Edifícios Nacionais do Centro (assinatura ilegível) remete ao diretor dos Serviços de Construção o projeto das obras de construção das instalações para o emissor, com orçamento de 364.257$00. O projeto vem a ter concordância da ENR.

1967.10.04: José Ferreira da Cunha, diretor dos Serviços de Construção, informa que se deve adotar uma solução semelhante a Vila real para as coberturas, mantendo um telhado geral com prolongamento da água da fachada principal nas zonas do alpendre e da torre. Sugere-se maior simplicidade na composição exterior.

1968.01.05: Após abertura de concurso anulado pelos preços excessivos apresentados, foi feito novo concurso, onde se manteve essa questão dos valores. Os concorrentes alegam preços baixos atribuídos à instalação elétrica, e possivelmente haverá dificuldade em obter pessoa especializado. Assim, propõe-se aceitação da proposta da firma Cruz, Cardoso & C.ª, Limitada.

1968.02.15: Informa-se o diretor dos Serviços de Lisboa que figuram para execução imediata os emissores regionais de Chaves, Valença, Castelo Branco e Portalegre, e os emissores de frequência média de Bornes, Muro, Lousã e Monte Figo, havendo por parte da ENR intenção de que todos estejam concluídos em setembro próximo.

1968.02.27: Contrato para execução da empreitada de construção do emissor regional de Castelo Branco, adjudicada a Cruz, Cardoso & C.ª, Limitada, pela quantia de 424.500$00.