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Construção do Jardim Infantil de Cristelo

Correspondência administrativa relativa à construção de um Jardim de Infância, trocada entre diferentes corpos da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização, e a entidade peticionária. Documentação em pasta bege, na qual se registou o número do processo 407/MU/69, a localização Braga, Barcelos, a entidade “Associação para o Desenvolvimento Social Rural da Zona Poente da Franqueira” e a designação: “Construção do Jardim Infantil de Cristelo”. 

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Identification

Start-End Years
1966-1974
Initial Reference
Processo n.º 407/MU/69
Other References
Processo provisório n.º 3/271

Analysis

First Date Recorded in File
1966.07.14
Last Date Recorded in File
1974.06.22
Architectural Design
Junta Distrital de Braga Serviços Técnicos de Fomento 1968Organization
Construction and Equipment
LusaliteOrganization
Intervention / Assessment
Custódio da Silva Neves de Oliveira Adjunto Técnico DGSU/DUDB 1971Person
Francisco Augusto Baptista Arquiteto Chefe DGSU/DUDB 1971Person
Alfredo Fernandes Diretor DGSU/DSMU 1971Person
Mário Ulisses da Costa Valente Diretor DGSU/DUDB 1971Person
Reading Note

1966.07.14 - Informação da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU), de que foi aberto o processo relativo à “Construção do Centro Paroquial de Assistência de Cristelo”, com o número provisório 3/271.

1968.08.07 - Parecer favorável do Conselho Superior de Higiene e Assistência Social (CSHAS) relativo à construção de um Jardim de Infância, na freguesia de Cristelo, Barcelos, por iniciativa do Serviço de Promoção Social Comunitária do Instituto de Assistência à Família, do distrito de Braga. Com a obra, pretende-se proteger as crianças “cujas mães, dedicando-se à venda ambulante de peixe, as abandonam durante grande parte do dia”.

O projeto foi elaborado pelos Serviços Técnicos de Fomento da Junta Distrital de Braga, procurando uma solução económica e adotando, para tal, um sistema de construção pré-fabricada, a executar em diferentes fases. A primeira fase prevê a construção de 3 corpos interligados por galeria, com lotação de 50 crianças e orçamento estimado de 115.000$00. Dois dos corpos destinam-se a salas de atividades e o terceiro a refeitório, cozinha e dispensa. Pretende-se, no futuro, ampliar o edifício com mais 3 corpos.

O parecer descreve ainda a freguesia de Cristelo, cuja população até aos 9 anos de idade representa cerca de 26%. É um meio rural, “com uma Casa do Povo com serviços médicos em funcionamento”, que poderão apoiar o jardim de infância. Refere-se que o edifício se encontra isolado.

1969.12.12 - Ofício da Direção-Geral da Assistência (DGA), dirigido à DGSU, no qual se informa que “a instituição que irá servir de suporte jurídico à obra denomina-se “Associação para o Desenvolvimento Social Rural da Zona do Poente da Franqueira” e só foi criada no corrente ano”.

1970.01.01 - O engenheiro chefe da Divisão de Melhoramentos Urbanos (DMU) da DGSU, com assinatura ilegível, informa a Direção de Urbanização do Distrito de Braga (DUDB) de que foi aberto o processo definitivo com o n.º 407/MU/69 e a designação “Construção do Jardim de Infância de Cristelo”.

1971.01.26 - Apreciação do estudo de 1968 para o Jardim de Infância de Cristelo pelo adjunto técnico Custódio da Silva N de Oliveira, e o arquiteto chefe Francisco Augusto Batista, da DUDB.

Indica-se que o projeto foi concebido “em moldes de grande simplicidade, tendo em vista essencialmente tanto o aspeto funcional como a economia e rapidez da construção”, julgando-se de aceitar a solução proposta. O orçamento da obra estima-se em 170.000$00, ao que corresponde uma comparticipação de 85.000$00.

1971.04.02 - O engenheiro diretor da Direção dos Serviços de Melhoramentos Urbanos (DGSU/DSMU), Alfredo Fernandes, propõe ao seu diretor-geral que seja concedida a comparticipação de 58.000$00 prevista no Plano Ordinário de 1971 e inclusão da verba de 27.000$00 em futuro Plano de Melhoramentos Urbanos.

A comparticipação é concedida em 1971.04.08 por portaria do Ministro das Obras Públicas (MOP).

1971.05.31 - Informação sobre pedido de administração direta, assinada pelo arquiteto chefe da 2ª Zona de Urbanização e Arquitetura (2ZUA), com assinatura ilegível. A informação transcreve comunicação da entidade promotora, na qual indica que está “a empregar todos os esforços no sentido” de iniciar a obra.

1971.10.13 - Data de início dos trabalhos, de acordo com ofício do engenheiro diretor da DUDB, Mário Ulisses da Costa Valente, de 1971.11.13.

1971.11.19 - Auto de medição de trabalhos n.º 1, correspondente ao valor de 56.000$00.

1971.12.09 - Comunicação do presidente da direção da Associação para o Desenvolvimento Social Rural da Zona do Poente da Franqueira, Padre José de Miranda Carvalho, dirigida à DUDB, sobre o abastecimento de água ao edifício. Refere-se que se prevê para breve o fim da construção da obra, que se situa num local “algum tanto elevado e agreste”, em solo constituído de pedra de lousa. Estima-se o abastecimento em 90.500$00.

1972.06.13 - Auto de medição de trabalhos n.º 2, correspondente ao valor de 20.011$00.

1972.04.05 - O presidente da direção da Associação informa a DUDB de que foi derrubada “uma construção curva de onze módulos” durante um temporal no mês de fevereiro. O arquiteto Angelo Moreira, da empresa fornecedora do material e do montador, Lusalite, apresentou um orçamento no valor de 11.142$00. Tendo a obra sido subsidiada pelo MOP e pelo Instituto da Família e Ação Social (IFAS), solicita-se comparticipação das despesas.

1972.10.03 - Auto de medição de trabalhos n.º 3, correspondente ao valor de 20.328$75.

1972.10.18 - Auto de medição de trabalhos n.º 4, correspondente ao valor de 13.660$00.

1972.03.02 - Informação da DSMU sobre os trabalhos de abastecimento de água, aos quais correspondem uma comparticipação de 45.000$00.

1973.10.02 - Auto de medição de trabalhos n.º 5, correspondente ao valor de 60.000$00.

1973.11.26 - Proposta de comparticipação, assinada pelo adjunto técnico da DGSU, Custódio da Silva Neves de Oliveira. A proposta inclui os trabalhos necessários para o abastecimento de água ao edifício e os de reparação dos estragos provocados por temporal, com um orçamento de 102.000$00, ao que corresponde uma comparticipação de 51.000$00.

A comparticipação é concedida em 1973.12.05, por portaria do MOP.

1974.06.22 - Auto de medição dos trabalhos n.º 6, correspondente ao valor de 102.000$00.

To quote this work:

Catarina Ruivo for Arquitectura Aqui (2025) Construção do Jardim Infantil de Cristelo. Accessed on 06/09/2025, in https://arquitecturaaqui.eu/en/documentation/files/60835/construcao-do-jardim-infantil-de-cristelo

This work has received funding from the European Research Council (ERC) under the European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme (Grant Agreement No. 949686 - ReARQ.IB) and from Portuguese national funds through FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., in the cadre of the research project ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985 (PTDC/ART-DAQ/6510/2020).